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Um milhão de manifestantes esperados em protesto anti-Dilma

13 mar, 2016 - 09:49

Brasileiros descontentes com o Governo e com a corrupção. Presidente Dilma Rousseff apelou a que "os protestos não sejam violentos".

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Em São Paulo, no Brasil, hoje é dia de protesto contra o Governo de Dilma Rousseff, numa altura em que o país é abalado pela operação anticorrupção "Lava Jato" que já implica o ex-presidente Lula da Silva.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas nas ruas para pedir a demissão de Rousseff devido a um escândalo de corrupção e uma recessão económica grave que o país atravessa.

Grupos da sociedade civil brasileira saem à rua em São Paulo para exigir a demissão da presidente Dilma Rousseff.

Citados na edição online do diário “Folha de São Paulo”, o VemPraRua.Net e o Movimento Brasil Livre (MBL) esperam que venha tornar-se o maior protesto contra o Governo de Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff fez no sábado, em São Paulo, um apelo para que os protestos anti-governamentais previstos para hoje não provoquem violência.

"Faço um apelo para que os protestos não sejam violentos", disse, afirmando todos "têm o direito de ir para as ruas protestar" e que "ninguém tem o direito de ser violento". .

Em causa estão a Operação Lava Jato, iniciada em Março de 2014 pela Polícia Federal (PF) brasileira, que investiga um esquema de corrupção, branqueamento de capitais e desvio de dinheiro envolvendo a companhia estatal brasileira Petrobras.

Os principais envolvidos no esquema de corrupção são funcionários da companhia estatal, políticos, entre outras pessoas relacionadas com o Governo brasileiro, e já envolve directamente o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, podendo atingir ainda a actual Presidente, Dilma Rousseff.

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