18 mar, 2016 - 13:38
Veja também:
A polícia brasileira recorreu a canhões de água e gás lacrimogéneo para fazer dispersar um grupo de pessoas que se mantinham na Avenida Paulista, em São Paulo, em protesto contra a Presidente Dilma Rousseff.
De acordo com a edição "online" do “Globo", os manifestantes foram retirados depois de 39 horas de protesto que condicionaram o trânsito naquela avenida. As autoridades removeram as tendas que ali se encontravam, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, e foi retomada a circulação automóvel.
Parea esta sexta-feira à tarde está agendada, para aquele local, bem como para outros pontos do país, uma manifestação de apoio a Dilma Rousseff e a Lula da Silva. A imprensa especula sobre a eventual presença do próprio antigo presidente na Avenida Paulista. Os organizadores estimam que cerca de 150 mil pessoas comparecerão ao evento.
Lula da Silva está a ser investigado no caso de corrupção na petrolífera estatal Petrobras, tendo sido acusado formalmente de crimes de branqueamento de dinheiro e falsificação de documentos.
Com a nomeação para ministro da Presidência, o ex-Presidente brasileiro passa a gozar de alguma imunidade jurídica, com as investigações a poderem apenas ser conduzidas pelo Supremo Tribunal.