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Costa. “Não podemos estar sempre a responder por impulso sempre que há um atentado”

22 mar, 2016 - 10:35

Primeiro-ministro português diz que "não podemos estar sempre a responder por impulso sempre que há um atentado”.

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Ataques em Bruxelas vistos das redes sociais
Ataques em Bruxelas vistos das redes sociais

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O primeiro-ministro, António Costa, informou esta terça-feira que "não há neste momento nenhuma alteração do nível de segurança” em Portugal.

Para Costa, os acontecimentos desta terça-feira recordam que o combate ao terrorismo é “de longa duração”. “Não podemos estar sempre a responder por impulso sempre que há um atentado”, disse, até porque “para cada atentado que ocorre há dezenas de atentados que não ocorreram” devido à acção das autoridades.

“Não podemos ter esta ideia de que a cada novo atentado seja preciso uma nova reunião [entre líderes dos países] para adoptar novas medidas.” O importante, disse, é implementar as medidas que já foram decididas.

O chefe do Governo português pede uma “cooperação internacional cada vez mais forte”, mas também um “diálogo intercultural” e um trabalho de “inserção” dos habitantes dos “bairros mais críticos”. Só assim, diz Costa, poderá ser possível “erradicar este fenómeno do terrorismo”.

Comentários
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  • zita
    22 mar, 2016 Lisboa 13:01
    Só fala assim porque não foi nenhum dos filhos mulher ou parente muito chegado, porque se fosse esse nunca poderia ser o discurso. Impulso? Tristeza!
  • António Costa
    22 mar, 2016 Cacém 12:29
    Primeiro somos todos Portugueses, mesmo se os que morreram tenham outras nacionalidades. A conversa idiota sobre o "combate ao terrorismo é de longa duração” já "cheira mal". O terrorismo sempre existiu. É uma forma de guerra que é realizada quando um dos lados não possui meios convencionais suficientes para ganhar. Os meios usados pelos "terroristas" tem apenas a ver com a sua cultura. Com as Leis e Princípios que cada "cultura" defende. Por isso para o Sr. Erdogan da Turquia, os opositores politicos são terroristas. A primeira coisa é definir e perceber o que se passa, e termos orgulho na civilização que criamos. Perceber quem a quer destruir. Porque terroristas são sempre os "outros".
  • oraaíestá!
    22 mar, 2016 hipocrisia 12:14
    É com este tipo de discurso e falso moralismo que este mundo cada vez mais apodrece mais, mas quem sofre são as vitimas, estas é que são as menos defendidas. Queria ver se fosse um familiar dos teus...
  • Afonso
    22 mar, 2016 Lisboa 10:52
    É pena é que não estejam lá todos aqueles(imbecis,traidores e corruptos)que andam a promover a invasão da Europa há várias decadas,e acima de tudo aqueles que sabem o que se passa na Europa(não só Paris)desde o ano passado e continuam com seu discurso(mesmo que seja em nome das boas intenções,delas está o inferno cheio)irracional de "portas abertas".
  • Agostinho Mota
    22 mar, 2016 Irivo 10:47
    Pena não lá estares. Era um alívio para esre país...

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