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Amnistia Internacional. Julgamento de activistas angolanos é de "faz-de-conta"

24 mar, 2016 - 23:03

A leitura da sentença dos 15 prisioneiros de consciência e de mais duas activistas está prevista para a próxima segunda-feira.

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A Amnistia Internacional considera que o julgamento dos activistas angolanos é de "faz-de-conta", pede a sua anulação e apela a Portugal para que "encoraje Angola a fazer justiça".

Em comunicado, a Amnistia Internacional "apela desde o início para que seja anulado e os activistas libertados imediata e incondicionalmente, uma vez que estão detidos pelo simples exercício dos seus direitos de liberdade de reunião e de expressão. Não deveriam nunca ter sido sequer detidos", refere a Amnistia Internacional.

A leitura da sentença dos 15 prisioneiros de consciência e de mais duas activistas está prevista para a próxima segunda-feira.

Um dos activistas, Nuno Dala, está em greve de fome há 15 dias.

A Amnistia Internacional "solicita uma vez mais a Portugal que tenha uma palavra a dizer e que encoraje Angola a fazer justiça, no contexto das relações diplomáticas entre os dois países, que partilham projectos de cooperação bilateral na área da Justiça".

Na segunda-feira, acrescenta o comunicado, a Amnistia Internacional vai juntar-se à LAPA -- Liberdade aos Activistas Presos em Angola, que vai fazer a partir das 18h00 uma concentração no Rossio, em Lisboa.

A Amnistia Internacional tem também uma petição dirigida ao ministro da Justiça e ao Procurador-geral angolanos a pedir a libertação imediata dos activistas, que já recolheu 41 mil assinaturas.

Comentários
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  • Pela transparência
    28 mar, 2016 Almada 20:22
    A Amnistia Internacional só vê o que quer ver! Em relação ao que acontece cá eles fazem de conta que não veem, têm dois pesos e duas medidas!
  • Alberto Teles
    26 mar, 2016 S. Pedro do Sul 11:56
    Com a quarta classe mal feita mas com 70 anos e de várias experiências de vida, custa me a crer que seja um julgamento de faz de conta (que nem devia haver julgamento), Angola já tem bons juízes e de grande conhecimento de civilizações do mundo, o problema é que por de traz destes Juízes há outras pessoas e a ocupar lugares de destaque no colégio governamental que os Juízes podem estar dependente dessa pessoas e acho que o PR não está metido nisto. Mas alguém pensa que estes rapazes ião fazer alguma coisa contra o PR ?, eu considero estes rapazes inteligentes e civilizados, querem algo mais á frente e que o povo não esteja na miséria (como em Portugal). Nunca me passou pela ideia de agitadores em beneficio de outras forças políticas, as eleições ganham-se nas urnas e sem pressão de ninguém, com a fiscalização do povo e das N. Unidas, ou será que os representantes das N. Unidas se deixam corromper ? Nada disso. O povo é quem mais ordena mas com responsabilidade, não é por interesse de alguns meter o povo em guerra, O povo Angolano (os mais desfavorecidos) é que sofrem, porque quem tem dinheiro foge e só aparece depois, os doze activistas devem ser já libertados totalmente e sem limitações, Vão acabar os vossos cursos e o actual governo deve ajudá los e acarinha los .
  • Cristina Ribeiro
    26 mar, 2016 Mirandela 01:03
    Não admira. Também o regime do MPLA, é um regime do "faz-de-conta".

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