24 mar, 2016 - 13:07
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Os ministros do Interior e da Justiça belga, Jan Jambon e Koen Geens, apresentaram o pedido de demissão, na sequência dos atentados em Bruxelas. No entanto, o primeiro-ministro, Charles Michel, não aceitou.
As autoridades belgas estão debaixo de fogo após o presidente da Turquia ter anunciado que as autoridades turcas detiveram e expulsaram para a Holanda, em Julho, um dos bombistas envolvidos nos ataques.
De acordo com Tayyip Erdogan, o homem chama-se Ibrahim El Bakraoi, um dos dois bombistas que se fizeram explodir no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas. "Apesar das nossas advertências de que aquela pessoa era um combatente estrangeiro, a Bélgica não conseguiu determinar as suas ligações ao terrorismo", disse o Presidente.
Já esta quinta-feira, soube-se que Ibrahim foi deportado duas vezes da Turquia, uma em Julho
e outra em Agosto. Da primeira vez, por suspeitas de que seria um militante
jihadista, foi deportado para a Holanda e as autoridades holandesas e belgas
alertadas. Da segunda vez, foi deportado 15 dias depois de ter chegado de novo
ao país, mas não é especificado para que país.
Três terroristas identificados
De acordo com as últimas informações disponíveis, já foram identificados três “kamikazes”: os irmãos El Bakroui e Najim Laachroui, de 25 anos, que se presume ter participado no atentado no aeroporto.
Um quarto homem, ainda não identificado, está a ser procurado pela sua participação no ataque em Zaventem. Não se sabe ainda se se trata do mesmo homem que também participou no atentado ao metro ou se se trata de um quinto terrorista.
Pelo menos 31 pessoas morreram nas duas explosões no aeroporto de Zaventem e na estação de metropolitano de Maelbeek, em pleno "bairro europeu". O número de feridos foi revisto na quarta-feira para 300, incluindo pelo menos 21 pessoas com passaporte português.