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Brasil. “Queremos a paz, mas não tememos a guerra"

26 mar, 2016 - 18:52

Líder do partido que está no poder defende Dilma e Lula.

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O presidente do Partido dos Trabalhadores defende que as manifestações dos últimos dias mostram que os brasileiros querem que Dilma Rousseff governe, mas acrescenta que o partido não tem medo da guerra.

"As manifestações mostram o seguinte: queremos a paz, mas não tememos a guerra", escreveu Rui Falcão na sua página da rede social Facebook, no dia em que várias notícias dão conta de uma queda no apoio à actual Presidente e à possibilidade de o actual vice-presidente, Michel Temer (Partido do Movimento Democrático Brasileiro, PMDB), assumir o cargo de chefe de Estado já em Maio.

De acordo com o jornal “O Estado de São Paulo”, que cita apoiantes do vice-presidente de Dilma, estão já em curso movimentações junto da elite política e empresarial para que Michel Temer assuma o cargo em Maio.

"Vamos lutar e defender o Estado Democrático de Direito", disse o presidente do PT no Facebook, acrescentando: "Se eles acham que haverá estabilidade derrubando a Dilma, estão muito enganados. A estabilidade virá com o fim do impeachment [destituição] e a possibilidade de o Brasil voltar a crescer".

Sobre a nomeação do antigo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Rui Falcão disse: "Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro".

O Brasil está a enfrentar a pior recessão em mais de um século e o maior escândalo de corrupção, que afecta algumas das maiores empresas nacionais, como a Petrobras, e chega ao mais alto nível político, ameaçando destituir a própria Presidente, Dilma Rousseff.

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