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Nova operação antiterrorista na Bélgica

31 mar, 2016 - 11:37

Buscas estão relacionadas com Reda Kriket, detido na semana passada, em Paris, por suspeita de estar a preparar um ataque "iminente".

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As autoridades belgas realizaram esta quinta-feira uma operação antiterrorista em Courtrai, na região da Flandres, muito perto da fronteira com França.

Polícias e militares realizaram buscas num terreno, segundo informações avançadas pela procuradoria federal da Bélgica.

"A investigação foi conduzida em parceria entre equipas de investigadores belgas e franceses", refere a mesma fonte.

Ninguém foi detido nestas buscas. Não foram revelados mais pormenores sobre a operação, nomeadamente se foram encontradas provas de ligações a actividades terroristas.

As buscas desta quinta-feira estão relacionadas com Reda Kriket, de 32 anos, o suspeito detido na semana passada em Paris, por suspeita de estar a preparar um ataque "iminente".

Na quarta-feira, o alegado jihadista, principal suspeito na investigação de um projecto de atentado frustrado em França, foi formalmente acusado de associação de malfeitores, por ligação a uma organização terrorista criminosa.

Já condenado na Bélgica no âmbito de um caso de terrorismo e suspeito de ter estado nas fileiras do grupo extremista Estado Islâmico na Síria, Reda foi detido na região de Paris. No apartamento, a polícia encontrou espingardas de assalto, pistolas e explosivos, incluindo TATP, o explosivo artesanal de eleição dos jihadistas.

Este caso é distinto da investigação sobre os atentados de Paris e Bruxelas, embora tenham sido estabelecidas algumas ligações entre os protagonistas.

Um outro suspeito, Anis B., que se crê ter sido mandatado pelo autodenominado Estado Islâmico para cometer um atentado em França com Reda Kriket, foi detido no domingo em Roterdão, na Holanda, e é alvo de um mandado de prisão europeu emitido por juízes franceses.

Três explosões foram registadas dia 22 em Bruxelas: duas no aeroporto internacional de Zaventem e uma na estação de metro de Maelbeek, junto às instituições europeias, no centro da capital. Os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O Ministério da Saúde belga actualizou para 35 o número de mortos nas explosões no aeroporto e no metro em Bruxelas. Deste balanço, fazem parte três dos atacantes. Há ainda a registar mais de 300 feridos.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou os atentados em Paris de 13 de Novembro que causaram 130 mortos, 90 das quais no Bataclan, e mais de 350 feridos. Os ataques ocorreram em vários locais da cidade, entre eles um café e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as selecções de França e da Alemanha.

[notícia actualizada às 19h28]

Comentários
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  • oraaíestá!
    31 mar, 2016 dequalquerlado 14:47
    E o pior é que estas que andam de burka é porque são as puras, as outras são todas umas pu--. Isto disse-me uma, quando lhe perguntei porque tinham que andar de cara tapada, (claro que sei que isto tem a ver com a religião, porque foi o maome, o pedófilo, sanguinário e ditador, que escreveu que as mulheres têm de andar tapadas porcausa dos olhares alheios, uma tontice sem pés nem cabeça.) Então qual foi a resposta dela?! Que as mulheres ocidentais se exibiam demais aos homens e que eram todas umas pu----É de uma safadeza que até me dá impressão. Mas isto porque os governos da europa são todos uns hipócritas e uns palhaços. Permitem isto tudo. Até há quem vai tapar estátuas para os receber. O cúmulo do ridículo...
  • Adilson Monteiro
    31 mar, 2016 Porto 14:04
    Bandos de racistas aproveitam esta situação para mostrarem quem realmente são e por causa destas atitudes e comentarios que os jovens àárabe estão a radicalizar os Árabes nao são terrorista. A um grupo sim de radicais que são terorristas, os refugiados são vitimas tmb por isso precisa de ajuda
  • joana
    31 mar, 2016 frança 12:33
    vivo em França e desde que cá cheguei (à 6 anos) vejo cada vez mais jovens cobertas de negro com apenas o rosto à vista. Se à 6 anos este tido de jovens usava um lenço, uma tunica e roupas coloridas, hoje vejo-as cada vez mais "tapadas". Vejo também que as zonas onde essas pessoas viviam e vivem "cités" começam a se alastrar, quero eu dizer que certas zonas antes habitadas por pessoas de classe média, mal essas pessoas deixam os apartamentos vêm arabes e arabes. A tal ponto que uma pessoa amiga, que comprou um apartamento novo, numa zona residencial nova em 2008, hoje tem o prédio povoado dessa gente, lixo à porta do prédio e o apartamento que desvalorizou 35000 euros...
  • Afonso
    31 mar, 2016 Lisboa 12:08
    Enquanto isso acontece o recrutamento em Bruxelas(quem leu o artigo de ontem sobre Molenbeek onde se continua a recrutar terroristas nas "barbas" dos belgas?)continua às portas da UE.
  • Eu
    31 mar, 2016 11:58
    Isto é só blá blá blá! A única maneira de acabar com o terrorismo é matar os terroristas! Esta gente de hoje em dia esquece-se do essencial. O essencial é a sobrevivência, e quanto está em causa a sobrevivência temos de agir segundo os instintos de sobrevivência. O primeiro é ter medo e o segundo é eliminar a ameaça. Ou seja é preciso parar e descobrir de onde vem o perigo e depois MATAR o inimigo. Matem os terroristas, mandem os refugiados para as suas terras. NÃO AO ACOLHIMENTO DE REFUGIADOS; MORTE AOS TERRORISTAS! LIMPEZA!

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