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Reportagem

Costa visita campo de refugiados grego. “São bem-vindos em Portugal”

11 abr, 2016 - 19:40 • Catarina Santos , enviada especial à Grécia

Primeiro-ministro passou 45 minutos no campo de Eleonas e contactou com alguns refugiados que fugiram para a Europa.

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Costa visita campo de refugiados grego. “São bem-vindos em Portugal”
Costa visita campo de refugiados grego. “São bem-vindos em Portugal”

O primeiro-ministro, António Costa, transmitiu à Grécia a disponibilidade de Portugal para acolher, imediatamente, 1.250 refugiados e visitou o campo de Eleonas, nos arredores de Atenas.

António Costa dava os primeiros passos no campo de refugiados de Eleonas e logo dezenas de migrantes lhe toldavam o movimento. Quase todos o informavam que tinham como objectivo chegar à Alemanha. “Portugal é melhor do que a Alemanha”, respondeu o primeiro-ministro, entre sorrisos, a uma criança que não podia ter mais de seis anos.

Pelo caminho não faltou quem perguntasse ao primeiro-ministro português se estava só de passagem ou se queria mesmo ajudar. António Costa informou quem o abordava que tinha um acordo com a Grécia para receber pessoas em Portugal. São “bem-vindos”, disse.

O chefe do Governo seguiu o seu caminho e deixou Laleh, uma iraniana de 27 anos, que está há 45 dias no campo de Eleonas, a esclarecer todas as dúvidas com um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Paulo Conceição explicou que Laleh deve preencher os papéis para pedir a recolocação e que não pode escolher o país para onde vai, mas pode indicar que gostaria de ir para Portugal.

A guiá-lo, Costa tinha um jovem sudanês que colabora no campo com as autoridades gregas. Mas as condições de serviços médicos permanentes, áreas de lazer e fornecimento de alimentos que viu ali não se replicam por toda a Grécia.

O campo de Eleonas, que acolhe neste momento perto de 1.500 pessoas, é considerado um dos melhores da Grécia e bem diferente de vários outros locais onde se acumulam, neste momento, mais de 50 mil pessoas.

Este foi o campo que as autoridades gregas quiseram que o primeiro-ministro português visitasse. Questionado pelos jornalistas, Costa disse saber que há refugiados em muito piores condições.

António Costa saiu da experiência com críticas à excessiva burocracia europeia, que bloqueia o andamento dos processos de recolocação de migrantes noutros países e sublinhando a mensagem de que Portugal está de portas abertas.

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  • Paulo
    18 abr, 2016 Olhão 11:00
    "We don`t need anything please open the border" - Tradução - " All we want is to reach Germany". Mas Escandinávia também marcha. Refúgio sim mas só em países ricos que para pobreza bastou aquela de onde vieram. E haverá trabalho para esta gente toda? Se calhar isso nem interessa nada, com as suas taxas de natalidade só os abonos já chega e sobra algum para mandar para a terra. Claro que não serão todos os casos mas, qual será a percentagem? E quantos no futuro irão exigir a implementação da sharia, pelo menos nos sítios onde forem maioria? E quantos viverão apenas entre os da sua comunidade e rejeitarão com azedume as populações locais e quantos das populações locais os rejeitarão? Um bico d´obra mas é!
  • Luis
    17 abr, 2016 Lisboa 08:58
    Portugal recebeu menos de uma centena de imigrantes, na Alemanha em poucos meses receberam 125000 imigrantes. Os imigrantes fogem dos países mais pobres, como Portugal e Grécia, e vão para os países mais ricos da europa, porque assim recebem mais dinheiro, escolas, hospitais e comida grátis. http://observador.pt/opiniao/portugal-mesmo-melhor-do-alemanha/ A meu ver os imigrantes que vêm para a europa, vêm à procura dos apoios que recebem. Porque eles poderiam antes ter fugido para algum outro país da do norte de África e sem terem de arriscar o percurso pelo mar ou o tempo elevado que passam dentro do transporte de mercadoria.
  • Pinto
    16 abr, 2016 Custoias 19:38
    À dinheiro, casa e trabalho para essa gente e para alguns portugueses que estão no limiar da pobreza não à, porquê?
  • Pinto
    15 abr, 2016 Custoias 17:34
    Será que vai haver dinheiro para mais RSI? Sabem que o RSI sai dos descontos de quem trabalha e estes são os que menos benefícios têm? Eu acho bem ajudar quem precisa e esteja numa situação precária, o problema é ver quem é necessitado e tem vontade de mudar e seguir em frente. Não é o caso actual, imigrantes de várias etnias e raças recebem neste país RSI e ajudas alimentares sem nunca terem descontado em qualquer país, existem 350 mil indivíduos de etnia cigana a receber RSI e estes nunca colaboraram com descontos para nada. " Fala-se de descriminação , mas essa descriminação parte dessa minoria que faz questão de ser diferente e não seguir as regras das leis desta sociedade". Os cidadãos não podem andar a manter gente que não quer trabalhar e faz modo de vida na mendicidade, venda ambulante, criminalidade etc. Existe gente a viver do RSI que nunca trabalhou e tem vivendas de 300 mil euros ou mais e ainda à quem mantenha casa de recuo em bairros sociais. A maior parte dos casais que vivem em bairros sociais fazem questão de não casarem pelo registo nem na igreja para terem direitos a RSI e outras ajudas, hoje faz-se modo de vida a viver à custa de quem trabalha, muitas vezes o que parece não é, à quem precise e viva envergonhado com vergonha de pedir. À pessoas a trabalhar que ganham menos do que alguns com RSI. Os refugiados vão acrescentar o aumento das despesas de dinheiros sociais que como disse atrás saem dos descontos dos cidadãos nacionais.
  • Eborense
    12 abr, 2016 Évora 15:32
    Isso mesmo, Sr. Costa! Venham para cá muitos refugiados que nós precisamos de pagar mais RSI e outros subsídios. Penso que até 3 ou 4 milhões não serão demais.
  • Ora bem!
    12 abr, 2016 é isto é! 15:16
    A comunicação social está ao serviço dos grandes capitalistas, por isso convém ocultar e calar muita coisa. É uma farsa, para além de vergonhoso.
  • José Domingos
    12 abr, 2016 açor 15:01
    Boa José, eu tenho me queixado também do mesmo mal. Tudo é censurado, por tudo e por nada não se publica ou então é como tu disseste, levam horas a publicar, chegou-se ao ponto que agora o que conta é as pessoas se calarem e não dizerem o que pensem. Assim é que eles querem. A democracia é uma farsa. Concordo contigo a 100% Tudo ao serviço do capital...
  • Manuel João
    12 abr, 2016 seia 12:02
    Este e a Merkel deviam juntar-se os dois e ser julgados de traição.
  • Antonio
    12 abr, 2016 Porto 11:29
    Uma vergonha. Vende-se assim um país às elites que nos querem desestabilizar com esta suposta vaga de refugiados que não passam de invasores, violadores e ladrões. Vejam o que se passa na suécia e alemanha. Procurem no Youtube e deixem de ver TV que neste assunto só faz propaganda em vez de informar sobre a real história dos supostos refugiados. Uma vergonha o jornalismo em Portugal.
  • FAlmeida
    12 abr, 2016 Viseu 08:49
    Será que ainda podemos politicamente acreditar em na sua generosidade, sr. Primeiro-ministro ? Será que ainda alguém acredita nos "velhos do restelo"? O seu ministro da Segurança Social, é responsável pelo incumprimento e ilegalidade em que se encontra a CGA que segundo estes esperam ordem do ministro, para cumprirem as notificações de acordo com o Dec-Lei 214-F/2015 de 02 de Outubro aos cerca de 8 mil militares da GNR (equiparação às FA).Vão avançar processos por incumprimento e pedidos de indmnização contra a CGA e é bom o povo portugues saber que se forem condenados a pageram a indemnização respectiva este senhor será o responsável pelo gasto desnecessário de dinheiros do erário público

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