19 abr, 2016 - 10:49
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A Organização de Coordenação para a Análise da Ameaça (OCAM) belga revelou existirem sinais de que extremistas do Estado Islâmico foram enviados para a Europa, incluindo a Bélgica.
O OCAM, citado pela imprensa local, informou que na Bélgica mantém-se o alerta de nível 3, uma vez que os "riscos se mantém presentes".
A organização não indicou quaisquer nomes dos combatentes do grupo que reivindicou os atentados de 22 de Março, levados a cabo por três suicidas no aeroporto de Zaventem e no metro de Bruxelas. Morreram 32 pessoas e ficaram feridas mais de 300.
O presidente da câmara do comércio de Bruxelas, Olivier Willocx, alertou que 10 mil empregos podem estar ameaçados na capital belga, sobretudo na restauração, na sequência dos atentados e do encerramento do aeroporto.
Nomeando "quatro calamidades", Willocx indicou o plano para fechar ao trânsito o centro, o encerramento de túneis, as ameaças terroristas em Novembro e os atentados de Março.
O responsável apelou a um regresso da normalidade o mais depressa possível, já que os turistas "não se atrevem a vir a Bruxelas".
"Devemos mostrar que a Bélgica é segura. De fora olham para a nossa capacidade de nos regenerar. Como os outros, conseguiremos, mas a questão é a que velocidade", questionou na imprensa belga.