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Medidas “cada vez mais restritivas” contra refugiados na Europa alarmam Ban Ki-moon

28 abr, 2016 - 12:46

Mais de um milhão de pessoas, maioritariamente da Síria, Iraque e Afeganistão entraram na Europa em 2015 provocando a maior crise de refugiados desde o final da II Guerra Mundial.

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O secretário-geral das Nações Unidas mostrou-se preocupado com a adopção, na Europa, de medidas "cada vez mais restritivas" em relação aos "migrantes" que chegam ao continente.

"Estou preocupado com o facto de os países europeus estarem a adoptar políticas cada vez mais restritivas no que concerne aos imigrantes e aos refugiados", disse Ban Ki-moon durante um discurso no parlamento austríaco, esta quinta-feira, em Viena.

"Estas políticas afectam negativamente as obrigações dos Estados-membros que se encontram obrigados a respeitarem as leis internacionais e a legislação da União Europeia em matéria de direitos humanos", sublinhou.

Os comentários de Ban Ki-moon ocorrem um dia depois de o parlamento de Viena ter adoptado uma das leis mais "duras" da Europa sobre legislação relacionada com pedidos de asilo, e numa altura em que se verifica um aumento da popularidade da extrema-direita austríaca.

A medida, que foi adoptada na quarta-feira por 98 votos contra 67, pode vir a permitir ao governo da Áustria declarar o estado de emergência caso o número de migrantes venha a aumentar "significativamente".

A mesma medida prevê a rejeição dos pedidos de asilo solicitados na fronteira, sobretudo aos civis, refugiados da guerra da Síria.

Se a proposta for ratificada, as autoridades de fronteira passam a limitar o acesso aos refugiados que consigam provar que são alvo de ameaças de morte, ou aqueles que têm familiares na Áustria.

As restrições austríacas são semelhantes aquelas que já se encontram em vigor na Hungria desde 2015.

O balanço mais recente da Organização Internacional das Migrações (OIM) revela que mais de 110 mil migrantes e refugiados alcançaram a Grécia e a Itália desde o início do ano. Mais de 400 morreram no mesmo período.

Mais de um milhão de pessoas, maioritariamente da Síria, Iraque e Afeganistão entraram na Europa em 2015 provocando a maior crise de refugiados desde o final da II Guerra Mundial.

Comentários
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  • Pinto
    12 mai, 2016 Custoias 22:38
    Se à europeus a passar mal devido às políticas economicistas cegas e ás desigualdades sociais, querem que abrimos as portas a gente estranha com ideais diferentes dos nossos e com atitudes de imporem as suas regras conforme determina o Islão?
  • TUGA
    28 abr, 2016 LISBOA 16:25
    A VINDA DESSA GENTE REPRESENTA UM ATRAZO CIVILIZACIONAL DE SÉCULOS!!!! ESSE SENHOR QUE OS LEVE PARA A TERRA DELE!!!! AS FRONTEIROS NUNCA MAS MESMO NUNCA DEVERIAM TER SIDO ABERTAS!!!! HÁ ANOS QUE SE PREVIA O QUE ACONTECEU NO CAIS DO SODRÉ E QUE ACONTECE DIÁRIAMENTE NOS SUBURBIOS A ESQUERDALHADA APELIDAVA TUDO E TODOS DE RACISTAS!!! O RESULTADO ESTÁ À VISTA DE TODOS!!! DAQUI POR UNS ANOS TEMOS O RESULTADO DESTA INVASÃO ISLAMICA!!!
  • Alexandre
    28 abr, 2016 Lisboa 15:35
    Europa é o continente que mais tem feito para ajudar refugiados.Ban Ki-moon tem é que se preocupar com os outros paises no mundo que nada fazem.
  • vitor
    28 abr, 2016 vitor.merino@gmail.com 15:28
    Ban Ki-moon fala assim porque os refugiados vêm para a europa e não para o japão.
  • ghdy
    28 abr, 2016 Guimaraes 14:47
    Todos os árabes mandar fora de Europa já ! Bankimun - leva 3 famílias árabes para sua casa se quiser.
  • António Costa
    28 abr, 2016 Cacém 14:31
    Os conflitos ligados aos grupos extremistas islâmicos, atingem neste momento todos os países do norte de África. Estamos a falar de países "banhados" pelo Oceano Atlântico onde existe o Boko Haram, aos países "banhados" pelo Oceano Indico, como a Somália. Sem falar no Iraque ou na Síria. São os conflitos que são necessário resolver! A entrada de refugiados "em massa" na Europa, apenas vai provocar o alastrar da guerra à Europa como sucedeu no Líbano nos anos 70s do Séc. XX. Na "agressão" russa à Ucrânia foram imediatamente lançadas uma série de sanções e represálias contra Moscovo. No caso do terrorismo islâmico, quer-se fazer crer que são "meia dúzia de lunáticos" a agir por conta própria! É incrível!

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