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Sondagem dá vantagem de 10% ao "Brexit"

10 jun, 2016 - 22:10

Estudo conhecido no dia em que a revista alemã “Der Spiegel” lançou um apelo ao Reino Unido para que permaneça na UE.

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Uma sondagem publicada esta sexta-feira pelo jornal “The Independent” dá uma vantagem de 10% aos defensores da saída do Reino Unido da União Europeia.

Se o referendo fosse hoje, o “Brexit” vencia com 55%, enquanto o movimento pela da manutenção dos britânicos no projecto europeu não ia além dos 45%.

É a maior vantagem registada a favor da saída do Reino Unido desde que teve início a série de sondagens, há um ano, indica o jornal “The Independent”.

O estudo, que contabilizou através da internet o sentido de voto de duas mil pessoas, entre os dias 8 e 9 deste mês, já foi desvalorizado pela campanha em defesa do “Brexit”.

“Nós não acreditamos na sondagem online realizada pela [empresa] ORB. Os nossos dados sugerem para um resultado perto de 50-50”, escreveram os defensores do “não” à Europa na rede social Twitter.

Esta sondagem é revelada no dia em que a revista alemã “Der Spiegel” lançou um apelo ao Reino Unido para que permaneça na UE.

“Por favor, não vás embora! Porque a Alemanha precisa do Reino Unido” é a manchete da edição desta semana da revista que vai ser vendida no outro lado do Canal da Mancha.

O referendo à manutenção do Reino Unido na União Europeia está marcado para 23 de Junho.

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  • António Costa
    11 jun, 2016 Cacém 16:32
    A Escócia...como alguns comentadores referiram, a Escócia quer permanecer na UE e esse é um grande problema pra o Reino "Unido".
  • Antonio
    11 jun, 2016 Lisboa 15:24
    A montanha vai parir um rato é como os referendos na suiça tudo o que se passa para manipular a forma de pensar da população é uma autêntica vergonha.
  • André
    11 jun, 2016 Lisboa 15:21
    Para quem ainda não percebeu a razão deste referendo: O grupo dos que querem deixar a união europeia são parte dos Hedge Funds que mandam em boa parte da banca inglesa. Esses fundos foram atingidos, muito fortemente, pela obrigação da UE de a Inglaterra só ficar com a Bermuda e as Ilhas Virgens como offshores e com um controle de transferências de fundos muito mais profundo. Por outro lado, com o aperto nas transferências de fundos, as operações europeias que seguiam entre a Holanda e Irlanda, passavam por uma das ilhas britânicas e desapareciam. Com o final dessa offshores, só em 2015 existiu um aumento de 890000 milhões de euros nas transferências para as Ilhas Virgens Britânicas. Pelos quais foram pagos quase 13000 milhões em impostos e taxas. Este valor é "prejuízo" para as empresas financeiras. Daí que temos algumas financeiras a dizer que apoiam que Inglaterra sem mantenha com a Europa... ao mesmo tempo as suas sucursais doam mais de 100 milhões de euros para a campanha dos que apoiam a saída. E, as sondagens online tem um problema: os grupos de jovens, contratados pelo Leave são 200 vezes mais do que os apoiantes do In. O Leave investiu MUITO na publicidade online. Daí os resultados das sondagens online chegam a passar os 90% de votos pela saída.
  • MV
    11 jun, 2016 Lisboa 12:10
    Desde os tempos da CECA e da tentativa Britânica de criar um contrapoder económico (e depois abandonarem essa via) que o Reino Unido e sobretudo a Inglaterra nunca se sentiu bem como jogador de 2a liga, enquanto Alemanha e França com andavam mais. Em contrapartida teve vantagens comerciais e financeiras por pertencer ao grupo. Pagou com uma perda da sua política agrícola. Acreditam agora que as exportações para a commonwealth serão suficientes para reequilibrar a saída da EU. Acreditam também que os Europeus continuarão a comprar ao Reino Unido. Existem pontos em que tenho dúvidas: 1) a commonwealth antiga já não é composta apenas por países subdesenvolvidos e com necessidadés de aquisição, estando muito mais orientada para a exportação; 2) o comércio aberto com os EUA está aí à porta e tudo aquilo que podia ser comprado ao RU passará a poder ser adquirido sem custos alfandegários nos EUA; 3) A Turquia. Até pode nunca chegar a entrar na UE, mas os acordos comerciais vão criar um mercado muito mais fluído. 4) A Rússia. O Reino Unido será sempre um alinhado do Tratado Atlântico e, por isso, a saída da UE não lhe vai permitir acesso a esse mercado. 5) A deslocalização de cérebros, se não houver excepções à frequência das universidades inglesas por Europeus, em 10 anos o foco da inovação tecnológica vai mudar para o eixo EUA-Berlim. 6) A fuga de capitais. Nenhum investidor quer incerteza. 7) A pressão interna. Vai ser aberta um brecha nas Irlandas. Depois segue-se a Escócia.
  • Yaca
    11 jun, 2016 Damaia 11:14
    Não acredito que na vantagem de 10%! E com esta pressão vinda de todos os lados, e levando em conta que povo no Reino Unido é muito conservador, não acredito na vitória do "Brexit".
  • 00SEVEN
    11 jun, 2016 Portugal 09:50
    Os ingleses sabem bem o que será melhor para eles! Basta olhar para o mundo e ver a qualidade da obra que eles criaram! Comparar com o que os portugueses fizeram e o trauma e destruição que criaram com o seu comportamento!
  • ze povinho
    11 jun, 2016 Lisboa 09:37
    E a seguir, poderíamos pensar num "Porexit" a 10 anos,,para termos tempo de arrumar a casa!
  • pedro
    11 jun, 2016 lisboa 09:36
    curioso que é precisamente um dos países que gosta e tenta fazer qualquer coisa que pondera sair ao invés dos caloteiros que votam em corruptos e nada fazem senão consumir os capitais de terceiros (interna e externamente). A Europa como federação infelizmente está a definhar e a verdade é que a culpa é dos que querem tudo dos outros sem nada dar em troca.
  • imbondeiro
    11 jun, 2016 Mundo 09:36
    Acho que devam sair, ou estão integralmente na Comunidade Europeia, ou não faz sentido,o melhor é mesmo sairem
  • Horacio
    11 jun, 2016 LISBOA 06:34
    Tanta coisa por causa dos ingleses. eles sao um empecilho a uniao . so estao la para atrapalhar . o povo ingles nao sabe participar de uma uniao sempre procuraram destabilizar a europa. a saida deles e a melhor coisa para o resto do continente. e correr com ele e nunca mais os deixar entrar.

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