13 jun, 2016 - 19:21
O directo do FBI, James Comey, comprometeu-se esta segunda-feira a rever os procedimentos dos serviços que lidera, uma vez que o atirador que ontem matou 49 pessoas e feriu outras 53, num bar em Orlando, na Flórida, chegou a ser monitorizado pela agência e até interrogado, sendo que os agentes concluíram que não havia razões para tomar medidas adicionais.
O director do FBI admite que Omar Mateen, nascido nos EUA mas de ascendência afegã, pode ter sido radicalizado através da internet.
James Comey garante haver fortes indícios nesse sentido, mas que as investigações prosseguem para determinar os motivos concretos do ataque.
Comey adiantou ainda que não havia indícios de que o atacante fazia parte de qualquer tipo de rede e que não era claro que grupo terrorista apoiava.
Informações anteriores indicam, porém, que o atirador contactou as autoridades por telefone, durante o ataque ao bar, manifestando o seu apoio pelo autoproclamado Estado Islâmico e referindo os autores do atentado da maratona de Boston.
António Costa publicou esta segunda-feira uma mensagem lamentando a natureza "homofóbica" do ataque em Orlando, enquanto Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu ao presidente norte-americano, Barack Obama, a sua solidariedade, assim como a dos portugueses após este crime.