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Reino Unido. Alegado homicida de deputada é apoiante de partido neonazi

17 jun, 2016 - 09:05

O marido de Jo Cox, de 41 anos, diz que o ódio que matou a mulher deve ser combatido por todos.

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O alegado homicida da deputada britânica Jo Cox é apoiante de um grupo neonazi, com sede nos Estados Unidos. A trabalhista foi atacada à saída de uma biblioteca, perto de Leeds, no Reino Unido.

A informação foi divulgada por uma organização não-governamental de defesa dos direitos cívicos, que monitoriza grupos extremistas. Segundo o “Southern Poverty Law Centre”, o atirador - identificado pelos meios de comunicação britânicos como Thomas Mair - tem uma longa história com o nacionalismo branco e é um adepto da Aliança Nacional, que durante décadas foi a organização neonazi mais importante dos Estados Unidos.

O suspeito de 52 anos foi detido perto do local do crime. Jo Cox, de 41 anos, não resistiu aos ferimentos após ter sido baleada e esfaqueada.

Foi suspensa a campanha para o referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia, marcado para a próxima quinta-feira.

A decisão foi tomada logo depois da deputada trabalhista ter sido assassinada, quinta-feira (dia 16), em Birstall, no norte de Inglaterra, quando participava numa acção da campanha a favor da continuidade do Reino Unido no bloco comunitário.

Marido faz mensagem emocionada

O marido da deputada trabalhista britânica reagiu ao ataque, afirmado que o ódio que matou a mulher deve ser combatido por todos. Um ódio que diz não ter "credo, raça ou religião".

Na mensagem publicada pelo jornal “The Guardian”, Brendan Cox reconhece que este é o início de um “novo capítulo, mais difícil, mais doloroso, com menos alegria e menos amor”.

No mesmo texto recordou os valores que orientavam a mulher. “Acreditava num mundo melhor e lutava todos os dias com uma energia e entusiasmo pela vida que esgotariam a maior parte das pessoas”.

Jo liderou a campanha pró-Europa e, nos últimos tempos, tinha-se dedicado à luta contra o brexit. A trabalhista, que também estudou na London School of Economics, defendia o apoio aos refugiados sírios.

A deputada deixa dois filhos, de três e cinco anos.



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  • António Costa
    17 jun, 2016 Cacém 11:37
    As opiniões diferentes, significa ideias diferentes. Compreender os problemas e tentar resolve-los. Há pessoas que não tem ideias, nem irão tê-las. Não são capazes de lidar com as diferenças do mundo real. Assim "garrafas vazias", preferem repetir instruções e executar ações violentas. Porque é muito mais fácil destruir, em vez de procurar soluções construtivas, que funcionem.
  • JPTuga
    17 jun, 2016 Lisboa 10:28
    É triste que a politica possa levar a estes extremos... É falta de respeito pelas opiniões dos outros, pela liberdade de pensamento e expressão e decerto tem algum tipo de ligação a "interesses instalados". Posso ter a mania da "conspiração" mas pergunto: quem teria mais a ganhar com este acto louco? Quem está a favor ou contra a saída? E justifica-se a morte de alguém? Mundo louco este que cada vez entendo menos...
  • José Ribeiro Lopes
    17 jun, 2016 Ourém 09:52
    Começa o julgamento dos democratas/parasitas dos seus apoiantes e os que estão em bruxelas, agora é necessário não parar.

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