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“Estejam connosco”. ONU lança campanha de apoio aos refugiados

19 jun, 2016 - 10:26

Mais de 60 personalidades do mundo da música, do cinema e da televisão juntam-se a refugiados e a trabalhadores humanitários para exigir que todos os países assumam responsabilidades.

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Na véspera do Dia Mundial do Refugiado, que se assinala dia 20, as Nações Unidas lançaram este domingo uma campanha e uma petição a apelar aos governos para que garantam a segurança, educação e emprego aos quase 20 milhões de refugiados existentes em todo o mundo.

Mais de 60 personalidades do mundo da música, do cinema e da televisão juntam-se a refugiados e a trabalhadores humanitários, dando voz à mensagem escolhida pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados para assinalar o Dia Mundial do Refugiados: "Nós estamos com os refugiados. Estejam connosco."

A actriz Cate Blanchett, embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, é uma das personalidades que dá a cara por esta campanha. A actriz australiana surge no campo de refugiados de Za'atari, na Jordânia, onde refere que a principal solução para esta crise sem precedentes é política, o que não afasta o dever de cada cidadão, lembra Blanchett, de exigir que todos os países assumam responsabilidade e garantam protecção aos refugiados.

A campanha pretende, por um lado, manifestar publicamente o apoio às famílias forçadas a deixarem os seus países de origem, num contexto de perseguições e conflitos, e, por outro, contrariar a crescente retórica anti-refugiados e as maiores restrições ao asilo.

A petição #ComOsRefugiados envia uma mensagem clara aos governantes, no sentido de que devem agir com solidariedade e responsabilidade. Será entregue, a 19 de Setembro, durante uma Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

Portugal recebeu, até dia 16 de Junho, 387 pessoas, vindas de Grécia e Itália, focos principais do fluxo migratório. Até ao final do mês, devem chegar mais 76 requerentes de protecção internacional.

Comentários
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  • Miguel
    19 jun, 2016 Portugal 16:37
    Pergunta: alguma das "personalidades" referidas acima pegou numa família de refugiados, e levou-a para sua casa? Pois é...
  • Zé Açor
    19 jun, 2016 Açores 12:14
    O comentário de Zé Povinho está absolutamente certo, mas os iludidos politicamente correctos continuam cegos e surdos! Por causa deles estamos já todos a pagar caro e a situação vai se agravar.
  • Paulo
    19 jun, 2016 Olhão 12:12
    Estas pessoas tem de ser ajudadas mas também não se pode ignorar a recente sondagem que indicava uma queda do apoio ao daesh de 19 para 13% entre os jovens árabes entre os 15 e os 24 anos, fonte - notícia no Público (salvo erro). Um apoio de treze por cento em países com populações jovens enormes é um exército muito considerável. Se muitos das 2ªs e 3ªs gerações na Europa continuam a replicar concepções de vida inaceitáveis para os europeus o que levará a crer que os recém chegados serão diferentes. Asilo sim mas a prazo. E não é pelo facto de serem árabes mas pelo facto de serem muçulmanos. Sim sou islamofóbico da mesma maneira que tenho fobia dos cristãos integristas dos quais os muçulmanos estão mais próximo do que dos modernos cristãos. Sorry, mas as coisas são o que são.
  • Zé Povinho
    19 jun, 2016 Lisboa 11:01
    Esta gente, é mais feliz nos países deles. Ajudem mas é os países de origem desta gente, a criarem condições de sustentabilidade e segurança! A imagem nesta notícia, dá pena. O problema é que a maioria dos refugiados, não são refugiados. Os refugiados, são só algumas famílias com as suas crianças. Mas, os barcos que vão chegando, vêm carregados só de homens, em idade militar e não têm cara de fome (refugiados). Até parece um desembarque militar, carregamentos de homens e mais homens...onde estão as mulheres e crianças? Deixaram-nas para trás ou são oportunistas ligados a redes terroristas?

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