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Beckham é contra o “brexit”: "Vivemos num mundo dinâmico, onde ligados somos fortes”

21 jun, 2016 - 10:13

Posição do futebolista foi divulgada pela campanha "Bretanha mais forte na Europa". Os britânicos decidem na quinta-feira se devem continuar na União Europeia ou sair.

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David Beckham, considerado um dos melhores futebolistas ingleses de sempre, vai votar a favor da manutenção do Reino Unido na União Europeia no referendo agendado para segunda-feira.

"Vivemos num mundo dinâmico, onde ligados somos fortes. Devemos lidar com os problemas do mundo em conjunto e não isoladamente", argumentou o ex-futebolista, de 41 anos, num comunicado divulgado pela campanha "Bretanha mais forte na Europa".

Beckham lembrou que teve "o privilégio de viver em Madrid, Milão e Paris", juntamente com colegas "de toda a Europa e do mundo", salientando toda a "hospitalidade" que mereceu em todas essas cidades.

"Por todos esses motivos, vou votar para ficar" na UE, conclui o ex-internacional inglês.

Duas sondagens publicadas, esta segunda-feira, dão resultados contraditórios, no Reino Unido.

“Seremos menos respeitados”

Na segunda-feira, o presidente executivo da Liga inglesa de futebol, Richard Scudamore, alertou para os vários problemas provocados por uma eventual saída, considerando-a adversa aos interesses da 'Premier League'.

O “brexit”, como é conhecida a campanha a favor do isolamento britânico face à UE, posicionamento que será submetido a referendo na quinta-feira, é desfavorável à "abertura e importância da liga inglesa" fora do Reino Unido, disse o dirigente.

"Ninguém tem mais 'cicatrizes' do que eu no que diz respeito às negociações com Bruxelas [sede da UE] para tentar organizar as coisas a favor dos nossos interesses face à máquina europeia", começou por dizer Scudamore, que defende a permanência na esfera comunitária.

Para Scudamore, "em última instância, não se pode quebrar, não se pode saltar fora, tem que se estar dentro e negociar, tentar, organizar e influenciar".

A saída do Reino Unido do seio dos 28 países da UE não permite "o controlo do próprio destino", como defende a campanha “brexit”."Acho que seremos, penso eu, menos respeitados por não querermos fazer parte de algo".

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