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​Polícia Marítima já salvou mais de três mil migrantes e refugiados

04 jul, 2016 - 20:28

Autoridade Marítima Nacional faz balanço de nove meses de missão na Grécia.

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A equipa da Polícia Marítima resgatou 3.125 migrantes e refugiados, 823 dos quais bebés e crianças, em nove meses de missão na Grécia, no âmbito de uma operação da agência europeia Frontex, anunciou hoje a instituição.

Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) adianta que a Polícia Marítima (PM), que se encontra desde 1 de Outubro de 2015 na ilha grega de Lesbos, integrada numa missão da agência Frontex, resgatou em segurança e transportou para terra 3.215 migrantes e refugiados do mar Egeu.

Segundo a AMN, a equipa da PM realizou, entre 1 de Outubro e 30 de Junho, 79 missões de busca e salvamento, prestou primeiros-socorros a 16 migrantes e recuperou do mar 16 pessoas sem vida.

Em nove meses, a PM deteve cinco facilitadores, realizou 9.600 milhas náuticas, apoiou 220 embarcações, apoiou mais de mil migrantes e refugiados e a viatura de vigilância costeira controlou mais de mil alvos.

A AMN adianta que, dos 3125 migrantes e refugiados resgatados, 823 eram bebés e crianças e 678 eram mulheres.

A missão da PM, que visa o controlo e vigilância das fronteiras marítimas gregas, tem assumido essencialmente um carácter de busca e salvamento e de ajuda humanitária aos migrantes e refugiados que diariamente cruzam as águas do mar Egeu, realizando a travessia entre a Turquia e a Grécia.

A AMN refere que a equipa da PM encontrou, na maior parte das vezes, "cenários de grande stress, botes e embarcações sobrelotadas, sem condições de navegabilidade e em perigo eminente de naufrágio".

As pessoas resgatadas procuravam "desesperadamente chegar à Grécia, mesmo sem quaisquer condições de segurança, muitas delas sem coletes salva-vidas, totalmente molhadas e correndo sérios riscos de entrada em hipotermia", acrescenta.

Segundo a AMN, a equipa de resgate portuguesa distribui, sempre que necessário, aos refugiados e migrantes, mantas térmicas para combater os efeitos de exposição ao frio, águas, bolachas e chocolates, sendo os casos mais graves os bebés e crianças.

A equipa da Polícia Marítima, composta por agentes da PM, um técnico para o apoio e a manutenção das embarcações e outro para a manutenção da componente eléctrica da Viatura de Vigilância Costeira (VVC), está no Mar Egeu no âmbito de uma operação da Agência Europeia da Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (Frontex).

A operação, denominada "Poseidon Sea 2015", tem "o objectivo de cooperar no controlo e vigilância das fronteiras marítimas gregas e no combate ao crime transfronteiriço".

A PM vai manter o seu apoio à guarda-costeira Grega até 30 de Setembro.

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  • Mário Guimarães
    05 jul, 2016 Lisboa 09:42
    Talvez por isso haja falta de nadadores salvadores em Portugal ? Continuem a ajudar as crises humanitárias causadas por amaricães ,sovietes e franceses ! A ONU participa na palhaçada mas devia recebê-los todos na América depois dos assaltos ao petróleo. Os portugueses gostam de ser servis do lixo .Guterres deve ser empossado como criado também para meter mais refugiados em Portugal fora os que já entraram ás escondidas dos portugueses.Somados aos ilegais põe o SIS de parabéns !Viva a criadagem obediente!
  • Horacio
    05 jul, 2016 Lisboa 07:19
    Para que ?. Sinto muito mas esta gente que tem dinheiro para pagar para serem atravessados não são refugiados e sim migrantes econômicos.

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