13 jul, 2016 - 10:27
O ex-primeiro-ministro português Durão Barroso devia ter feito uma reflexão "política, ética e pessoal" quando foi contratado pelo Goldman Sachs, disse o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros.
Em entrevista à estação de rádio francesa Europe 1, Pierre Moscovici admitiu que apesar de "não estar proibido", o ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso deveria ter feito uma "reflexão política, ética e pessoal" sobre os efeitos da contratação pelo banco Goldman Sachs.
Quando um político passa para o sector privado deve "pensar na imagem que projecta", acrescentou Pierre Moscovici, sublinhando que quando terminar o mandato que ocupa actualmente como comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros da União Europeia não vai para a Goldman Sachs.
O banco de investimento, com sede nos Estados Unidos, anunciou no passado dia 8 de Julho que Durão Barroso vai trabalhar na subsidiária Goldman Sachs International (GSI), em Londres.
Durão Barroso, 60 anos, ex-primeiro-ministro de Portugal foi presidente da Comissão Europeia entre 2004 e 2014.