15 jul, 2016 - 09:36
A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Egipto condenaram esta sexta-feira o atentado em Nice, sul do país, que causou pelo menos 84 mortos, assegurando à França o seu apoio na luta contra o terrorismo.
A Arábia Saudita, atingida há cerca de dez dias por ataques mortais, garantiu à "França amiga" a sua "solidariedade e cooperação para combater o terrorismo em todas as suas formas", disse A Ryad, porta-voz do reino, citado pela agência noticiosa Spa.
Em Abou Dhabi, Emirados Árabes Unidos, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdallah ben Zayed Al-Nahyane, classificou o atentado como "um crime desprezível" e expressou "total solidariedade e apoio" do seu país a França.
"Depois deste crime terrorista hediondo, todos os países devem trabalhar com firmeza e sem hesitação na luta contra o terrorismo", disse o mesmo responsável, num comunicado divulgado pela agência Wam.
A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos integram juntamente com a França a coligação internacional, liderada pelos EUA, que luta contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.
O ataque não foi reivindicado, mas o Presidente francês, François Hollande, disse que "toda a França" está "sob a ameaça do terrorismo islâmico".
O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, cujo país enfrenta ataques jihadistas, reafirmou "a total solidariedade do Egito com a França amiga" e o apoio do seu país "aos esforços internacionais na luta contra o terrorismo".
"O terrorismo não conhece fronteiras e destrói vidas inocentes em todo o mundo", disse o Presidente egípcio, através de um comunicado.
Um homem lançou quinta-feira à noite um camião contra uma multidão na avenida marginal de Nice, a Promenade des Anglais, que assistia a um fogo-de-artifício para celebrar o dia nacional de França (Tomada da Bastilha), provocado pelo menos 84 mortos e mais de 100 feridos, 18 dos quais em estado considerado crítico.
As autoridades francesas consideram estar perante um atentado terrorista e o Presidente da França, François Hollande, anunciou o prolongamento por mais três meses do estado de emergência que vigora no país desde o ano passado.