15 jul, 2016 - 08:28
Os líderes mundiais reunidos na cimeira Europa-Ásia (ASEM) que se realiza na Mongólia fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas do atentado de quinta-feira à noite, em Nice. Esta é uma das muitas expressões de pesar que têm surgido a nível internacional.
A chefe do Governo da Alemanha, Angela Merkel, foi uma das individualidades que já expressou solidariedade com a França na luta contra o terrorismo, após o atentado.
"A Alemanha está ao lado da França na luta contra o terrorismo", afirmou Merkel, à margem da cimeira. "As palavras são insuficientes para dizer aquilo que nos une aos nossos amigos franceses".
A chanceler referiu ainda a "estupefacção" com que recebeu a notícia do atentado. Também o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank Walter Steinmeier, expressou solidariedade com França.
"Estamos com as vítimas, com os aqueles que lhes são próximos e com todo o povo francês. Estamos de luto com a França e vamos manter-nos a seu lado nestes momentos difíceis", acrescentou, em Berlim.
Também o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, condenou o "atentado execrável" de Nice e a Itália anunciou o reforço dos controlos fronteiriços.
"Controlos reforçados em todos os três acessos terrestres e no ferroviário em #Ventimiglia. Os nossos corpos de segurança estão no terreno", escreveu o ministro Angelino Alfano, no Twitter.
Foi também no Twitter que o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, apresentou as suas condolências ao povo francês.
O atentado em Nice, sul de França, na quinta-feira à noite, fez pelo menos 84 mortos e 18 feridos continuam em estado considerado crítico, segundo o balanço mais recente do Governo francês.
Um homem lançou um camião sobre uma multidão na avenida marginal da cidade de Nice, a Promenade des Anglais, que na quinta-feira assistia a um fogo-de-artifício para celebrar o dia nacional de França.
As autoridades francesas consideram estar perante um atentado terrorista e o Presidente da França, François Hollande, anunciou o prolongamento por mais três meses do estado de emergência que vigora no país desde o ano passado.
A autoria do ataque ainda não foi reivindicada.