10 ago, 2016 - 07:00
Os senadores brasileiros decidiram levar a Presidente com mandato suspenso, Dilma Rousseff, a julgamento, num processo que poderá afastá-la definitivamente da Presidência do Brasil.
A maioria dos senadores (59 contra 21) seguiu o parecer do relator António Anastasia, do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB), favorável à continuidade do processo e cujo relatório tinha antes sido aprovado pela comissão especial do 'impeachment' (destituição) na quinta-feira.
Agora inicia-se a última fase do processo de destituição. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, marcará uma data para a câmara altar votar, em sessão definitiva, a denúncia contra Dilma Rousseff.
Para ser condenada, 54 dos 81 senadores precisam se manifestar a favor da deposição.
Em caso de resultado desfavorável Dilma também perderá o direito de ser eleita para cargos públicos por um período de oito anos.
Dilma Rousseff é acusada de ter cometido crime de responsabilidade ao praticar manobras fiscais com a intenção de melhorar as contas públicas e assinar decretos a autorizar despesas que não estavam previstas no orçamento.