16 ago, 2016 - 22:01
Dilma Rousseff defende a realização de eleições antecipadas no Brasil e reafirma que o processo de destituição de que está a ser alvo é um golpe.
Em carta enviada aos senadores, a Presidente com mandato suspenso considera que as eleições serviriam para unir o país num período de crise económica.
“Estou convencida da necessidade e darei o meu apoio irrestrito à convocação de um plebiscito para consultar a população sobre a realização de eleições e reforma política e eleitoral”, escreve Dilma Rousseff.
A Presidente reafirma que está a ser alvo de um “inequívoco golpe”. Garante que está inocente das acusações de que é alvo e que “jamais” alguém encontrará no seu percurso político qualquer “registo de desonestidade, cobardia ou traição”.
Dilma Rousseff está suspensa desde Maio e aguarda o desfecho do processo de “impeachment”, em que é acusada de irregularidades orçamentais.
O julgamento final do processo começa no dia 25 de Agosto, segundo decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Ricardo Lewandowski.