18 ago, 2016 - 12:49
O Reino Unido lançou uma estratégia destinada a reduzir a obesidade infantil: um novo imposto sobre as empresas de refrigerantes e bebidas açucaradas vai financiar um programa de exercício físico nas escolas.
Quase um terço das crianças inglesas, entre os dois e os 15 anos, tem excesso de peso ou são obesas, segundo os últimos dados.
Theresa May, primeira-ministra britânica, defende que as crianças em idade escolar devem praticar, pelo menos, 30 minutos de exercício para combater a obesidade.
O Governo de Londres vai assim aumentar os impostos sobre as empresas que vendem refrigerantes e bebidas açucaradas, para depois investir esse dinheiro em programas para incentivar a actividade física e dietas equilibradas para as crianças em idade escolar.
A nível de produção, as empresas devem cortar no teor de açúcar nos cereais e bolachas em 5% até Março de 2018, e até 2021 diminuir 15%.
Para a subsecretária de Estado para os Serviços de Saúde, Nicola Blackwood, com a nova estratégia vai-se notar “uma enorme diferença na saúde das crianças”, cita o “The Sun”.
Ao mesmo jornal, um representante da associação de refrigerantes, Gavin Partington disse que “dada a incerteza económica que o país enfrenta estão desapontados com o Governo. Esta medida irá eliminar milhares de postos de trabalho".
O alerta já veio da Organização Mundial de Saúde (OMS). As projecções mostram que a Europa vai enfrentar uma epidemia de obesidade dentro de 15 anos.
Em Portugal, o Governo decidiu banir das instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) as máquinas automáticas com alimentos de elevado teor de açúcar e sal.