Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Ministro alemão defende proibição da burqa

19 ago, 2016 - 15:10

A proposta pretende banir o véu islâmico integral em locais como escolas, universidades, infantários, edifícios públicos e durante a condução.

A+ / A-

Veja também:


O ministro alemão do Interior, Thomas de Maiziere, defende a proibição parcial da burqa, o véu islâmico que cobre o rosto e todo o corpo da mulher.

A proposta pretende banir a burqa nas escolas, universidades, infantários, nos edifícios públicos e ao volante.

“Nós rejeitamos o véu total, não apenas a burqa, mas também outras formas de véu em que apenas os olhos são visíveis. Pedimos a toda a gente que mostre a cara”, defende o ministro alemão do Interior.

A burqa não tem lugar numa sociedade livre e aberta como a alemã, sublinha Thomas de Maiziere.

“Mostrar o rosto é um elemento constituinte para a nossa comunicação, da nossa forma de viver, da nossa coesão social. É por isso que pedimos a toda a gente que mostre a cara”, apela o ministro alemão.

Esta proposta de proibição parcial da burqa é avançada um dia depois de uma outra que defendia a proibição total, o que pode violar a Constituição da Alemanha.

A medida agora proposta divide o próprio Governo de coligação e ainda terá que ser aprovada pelo Parlamento de Berlim.

Surge depois dos últimos ataques na Baviera reivindicados pelos terroristas do autoproclamado Estado Islâmico e numa altura em que a Alemanha regista um número de pedidos de asilo na sequência da vaga de refugiados.

Em 2011, a França tornou-se o primeiro país europeu a proibir vestuário que tape o rosto. Quem violar a lei tem que pagar uma multa de 150 euros. Quem obrigar uma mulher a usar o véu integral arrisca uma multa de 30 mil euros.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Álvaro de Jesus
    26 ago, 2016 Porto 13:26
    Deixo as seguintes perguntas a quem defende a obrigação de as Mulheres se esconderem sob Burkas, seja parcial, seja totalmente. Será que DEUS, quando criou os géneros feminino e masculino, para que se amassem e procriassem, dando continuidade à sua espécie, se Enganou? Acaso o corpo do Homem é mais 'Santo' que os das Mulheres, sabendo que ambos foram criados e amados por DEUS? Não é verdade que o Espírito tanto pode vir e encarnar num corpo feminino, como num corpo masculino? Será que o Espírito que encarna num corpo feminino deixa de ser Divino e Filho de DEUS? Será que DEUS, que nos autoriza tudo o que vamos escolhendo e pedindo para viver, ou experimentar, numa de Suas Escolas Planetárias, como a Terra, por exemplo, que é um dessas Escolas, acha a Mulher menos digna de ser quem ela É de facto e direito: Um ser Divino, tão divino quanto o Homem? Aos que defendem o uso dessa Burka, peço para Reflectirem e responderem ao próprio DEUS, que vos observa desde vós mesmos, pois que em vós habita.
  • Carnaval das Arábias
    19 ago, 2016 lisboa 19:30
    Antigamente a lei proibia os mascarados fora do carnaval...era por razões de segurança. E agora porque carga de agua havemos de lidar cm os mascarados o ano inteiro?... Só porque são de uma religião diferente da nossa temos de colocar a nossa segurança em perigo? Não faz sentido.
  • Luis
    19 ago, 2016 Lisboa 16:40
    Em Roma sê Romano. Os ocidentais na terra deles não podem andar vestidos como andam nas suas terras de origem. Qual a razão porque eles têm que andar tapados da forma que querem. E em termos de segurança como é que é? Na Alemanha já vi três mulheres todas tapadas de preto da cabeça aos pés. Eram mulheres? Penso que sim, não fiquei com a certeza como é óbvio. Traziam alguma coisa por baixo das vestes? Penso que não, mas não tenho a certeza. Há que acabar com toda essa palhaçada.
  • Sergio Aguiar
    19 ago, 2016 Angra do Heroismo 16:34
    Para não dizer o que já todos disseram, acerca do que eles nos impõem lá e de ainda quererem impor cá, limito-me a dizer que a identificação de pessoas, por enquanto, ainda é feita pela foto nos documentos e pela cara pessoalmente. Bastava isso para resolver o problema. Nem é necessário inventar novas leis. É que atrás de uma burqa pode estar qualquer pessoa.
  • José
    19 ago, 2016 Albufeira 16:14
    Estou de acordo , senão os muçulmanos começam a minar cada vez mais os nossos costumes e cultura e a ameaçar a nossa liberdade.
  • CAMINHANTE
    19 ago, 2016 LISBOA 16:13
    É apenas um pequeno passo do que deve ser implementado, mas é essencial e marca a necessidade absoluta de defendermos o nosso tipo civilizacional, o nosso modo de vida, os nossos valores. Quem não quer ou não concorde só tem de ir viver para um País Muçulmano ( existiam alguns, antes da famigerada "Primavera Árabe", onde a Burka era proibida...). Mas ainda há um longo caminho a percorrer para defender intransigentemente o tipo civilizacional Ocidental ( que está séculos avançado perante o Islamismo). Vamos ver se os Alemães tem coragem para fazer o que tem de começar a ser feito. E que outros os sigam...
  • Nuno
    19 ago, 2016 V.N.Gaia 15:58
    Acho muito bem, à custa desse disfarce pode esconder-se muitas coisas, inclusive a identidade,além disso também temos as nossas regras como eles têm as deles, se nós quando nos deslocamos ou vamos para esses países temos que as cumprir, é justo que eles também as compram.EM ROMA SE ROMANO, se não as quiseram cumprir, há uma solução " a porta da rua é a serventia da casa".
  • vitor
    19 ago, 2016 lisboa 15:42
    Acho muito bem, porque quando vamos às arábias temos que nos adaptar às leis deles. Não podemos comer carne de porco, beber alccool, ir à igreja católica, etc. Por isso ao virem para a europa também têm que se adaptar às nossas regras e não impor as deles como já acontece em França.

Destaques V+