31 ago, 2016 - 16:35
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O vice-primeiro-ministro da Coreia do Norte foi executado, alegadamente por ter adormecido durante uma reunião com o líder máximo do país mais fechado do mundo, Kim Jong-un.
A morte de Kim Yong-Jin foi avançada pelo Governo da vizinha Coreia do Sul. A imprensa do rival de Pyongyang avança mais pormenores sobre o caso.
O vice-primeiro-ministro norte-coreano foi executado por um pelotão de fuzilamento, em Julho, mas a notícia só foi conhecida agora.
Acusado de ser um perigoso “agitador anti-revolucionário” e contra o partido único que lidera os destinos da Coreia do Norte, Kim Yong-Jin foi condenado à pena máxima.
“Kim Yong-Jin foi denunciado pela sua má postura” durante uma sessão do Parlamento e foi submetido a um interrogatório que revelou outros alegados “crimes”, adiantou fonte sul-coreana.
O governante terá adormecido durante uma reunião com o Presidente, o que enfureceu Kim Jong-Un.
Esta não é a única baixa na liderança do regime de Pyongyang. De acordo com o Governo sul-coreano, outras duas altas figuras do Estado vizinho, entre as quais o chefe dos serviços espionagem, foram enviadas para "campos de reeducação".
O ditador norte-coreano já mandou executar cerca de uma centena de dirigentes desde que tomou posse, em Dezembro de 2011, de acordo com a agência de notícias Yonhap.
Uma das vítimas foi o seu tio e número dois do regime, Jang Song-Thaek, que foi condenado à morte por corrupção e traição.