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​Al-Qaeda ameaça repetir o 11 de Setembro "milhares de vezes"

09 set, 2016 - 22:22

Líder do grupo terrorista, Ayman al-Zawahiri, reapareceu num vídeo para assinalar o aniversário dos atentados contra as Torres Gémeas e o Pentágono.

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O chefe da rede terrorista Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, ameaçou os Estados Unidos de repetir "milhares de vezes" os ataques do 11 de Setembro de 2001, num vídeo difundido por ocasião do 15º aniversário dos mortíferos atentados de Nova Iorque.

O 11 de Setembro "é o resultado dos vossos crimes contra nós", afirmou Al-Zawahiri dirigindo-se aos Estados Unidos, num vídeo difundido em sítios 'jihadistas' na internet.

O islamita radical egípcio assinalou que "os crimes prosseguem" e que o 11 de Setembro "vai repetir-se milhares de vezes".

No 11 de Setembro de 2001, dois aviões comerciais foram desviados e precipitados contra as torres gémeas do World Trade Center em Nova Iorque, com um balanço de 2.753 mortos. No mesmo dia, um terceiro avião despenhou-se na Pensilvânia e outro aparelho no Pentágono, arredores de Washington.

No vídeo, Al-Zawahiri evoca a política dos Estados Unidos face aos países árabes e muçulmanos, condenando a sua ocupação dos territórios destes países e o seu apoio a governos "criminosos e corruptos".

Estas ameaças surgem no momento em que responsáveis norte-americanos referiram que os Estados Unidos estão aptos para se proteger dos ataques 'jihadistas' sofisticados apesar de permanecem vulneráveis às operações mais rudimentares efectuadas por extremistas locais.

Após o 11 de Setembro, os EUA focalizaram o seu combate antiterrorista contra a Al-Qaeda e os talibãs afegãos, mas hoje visam prioritariamente o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), principal rival da Al-Qaeda e que ocupa largas faixas de território na Síria e Iraque.

Os combatentes do EI provaram a sua capacidade de planificar e inspirar ataques na Europa e nos Estados Unidos, cometidos muitas vezes por residentes e ainda por cidadãos do país atacado.

Al-Zawahiri apelou ainda à união dos 'jihadistas' e exortou os afro-americanos a converterem-se ao islão para se "protegerem" das leis dos Estados Unidos que afirmou serem controladas "pela maioria branca".

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