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Migrantes. Primeiro-ministro húngaro quer deportar todos os ilegais para uma ilha

22 set, 2016 - 11:45

Viktor Orban insiste em campos de refugiados fora do espaço comunitário, ainda que com segurança e apoio financeiro da Europa.

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“A União Europeia deve deportar todos os imigrantes ilegais, conduzi-los a uma área de refugiados supervisionada onde depois podem aguardar por asilo”, defende o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, numa entrevista publicada esta quinta-feira.

“Pode ser uma ilha, uma zona costeira do Norte de África, mas com apoio europeu”, descreve.

Na entrevista ao portal Origo, o chefe do Governo da Hungria insiste que esses campos de refugiados devem situar-se fora do espaço comunitário, mas com segurança e apoio financeiro da Europa.

O número de refugiados e migrantes que chegaram às costas europeias até esta semana, ultrapassou a barreira dos 300 mil. Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), desde o início do ano morreram ou desapareceram nas águas 3.211 migrantes.

No dia 2 de Outubro, a Hungria referenda o sistema de quotas de refugiados nos Estados-membros da União Europeia. "Aceita que a União Europeia decida sobre a relocalização obrigatória de cidadãos não-húngaros na Hungria sem a aprovação do Parlamento Nacional?" é a pergunta.

De acordo com as sondagens, a maioria dos inquiridos deverá responder que não – um resultado com implicações pouco claras no que toca ao futuro estatuto da Hungria na UE.

Na entrevista ao Origo, Viktor Orban também não abre o jogo e diz que, primeiro, a Europa tem decidir como quer reformar, o que vai estar em debate em Março do próximo ano.

Ainda assim, o primeiro-ministro húngaro considera que a União Europeia tem tomado más decisões no que toca à crise migratória.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), desde o início do ano morreram ou desapareceram nas águas 3.211 migrantes.

Comentários
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  • Viriato
    22 set, 2016 Condado Portucalense 15:38
    Grande Viktor Orban, alguns travestidos chamam-te nazi, eu prefiro chamar-te um visionário que ama o seu país, Hungria, e é solidário com os verdadeiros europeus. Em Portugal há muito "travestismo" mascarado. Opiniões consubstanciadas em editoriais jornalísticos, noticias falsas, doutrinas marxistas Leninistas leccionadas nas escolas aos nossos filhos, gente com cérebro intoxicado por televisões e programas ao serviço da propaganda da esquerdalha caviar que sobrevive à custa deste parasitismo, que é as fronteiras abertas para a entrada desta gente que não quer saber a da cultura europeia para nada, gente que religiosamente tem tendência a aceitar regimes ditatoriais (dêem-me uma democracia no mundo árabe e eu dou-lhes as setes virgens que ele tanto gostam). Bashar Al Assad foi lá posto por estes que fogem agora da Síria, desta guerra patrocinada por putin e por obama e estes sacodem a água do capote. Iraque a mesma história e alguns papalvos vêm tratar Viktor Orban como nazi. Eu se fosse húngaro nas próximas eleições iria votar em Viktor Orban. Espero que em Portugal aconteça o mesmo.
  • andre
    22 set, 2016 Porto 15:22
    Ainda pensa como os comunistas.
  • JMSR
    22 set, 2016 Viana do Castelo 14:16
    Quer fazer como os Ingleses que deportaram todos os presos daquela época para a Austrália.
  • Arvelos
    22 set, 2016 cascais 13:55
    Apenas um dos muitos rostos do nazismo!
  • Professor Martelo
    22 set, 2016 Amaraleja 13:00
    que implicações pouco claras? este assunto não consta dos tratados europeus nem estão estipuladas quaisuer sanções.

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