26 set, 2016 - 20:14
O presidente do PSD congratulou-se com o resultado de António Guterres na quinta votação secreta ocorrida esta segunda-feira entre os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para eleger o próximo secretário-geral da organização.
“À medida que o tempo vem passando, e que estas votações ocorrem, se vai consolidando na imagem do engenheiro António Guterres a candidatura mais forte ao lugar de secretário-geral da ONU [Organização das Nações Unidas] e isso evidentemente eu quero sublinhar”, disse Pedro Passos Coelho, no final de uma visita ao Centro de Inovação Empresarial de Santarém.
O líder social-democrata elogiou o “trabalho importante feito pela diplomacia portuguesa" e destacou o facto de o ex-primeiro ministro português ter vindo "a ampliar a margem de conforto sobre outros candidatos”.
“Isso é um bom auspício. Não quer dizer que a eleição esteja decidida, ainda faltam momentos muito importantes até essa eleição, mas, até hoje, o caminho foi sempre no sentido de reforçar essa candidatura como a mais credível, com mais peso, e creio que a votação hoje divulgada aponta nesse sentido e isso merece a minha satisfação”, declarou.
O Governo português destacou que António Guterres “é consistentemente” o candidato a secretário-geral das Nações Unidas “com mais apoio”, merecendo “um reconhecimento genérico das suas qualidades”, após a vitória, esta segunda-feira, na última votação da primeira fase, e António Costa acredita que o resultado obtido é "a confirmação de que em cada uma das votações se gera um consenso. A melhor pessoa para a função é o engenheiro António Guterres. Isso é algo que nos deve encher a todos de orgulho e acho que é algo muito positivo.”
Guterres teve 12 votos “encoraja”, dois “desencoraja” e um “sem opinião”, precisamente o mesmo resultado da última votação, que ocorreu a 9 de Setembro, disseram fontes diplomáticas à Lusa.
A votação de hoje encerra o primeiro ciclo da eleição, já que na próxima votação, prevista para a primeira semana de Outubro, serão diferenciados, com boletins de cores diferentes, os votos dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China, com poder de veto) e os restantes membros não permanentes do Conselho.
[Notícia actualizada às 20h57]