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Candidatura de Georgieva à ONU. O "escândalo" que Vitorino e Santana achavam impossível

28 set, 2016 - 16:30

"Seria um escândalo", disse o antigo comissário europeu. ​"Seria politicamente inaceitável", declarou o antigo primeiro-ministro.

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Pedro Santana Lopes não acreditava que a falada candidatura de Kristalina Georgieva à secretaria-geral da ONU pudesse acontecer, como se confirmou nas últimas horas.

"Seria politicamente inaceitável. Os tempos actuais já não se compadecem com esse tipo de jogadas. Suscitaria, mesmo, indignação", disse o antigo primeiro-ministro, no programa "Fora da Caixa", da Renascença.

"O que aconteceu até aqui vem limitar de forma muito significativa essa possibilidade", reforçou Santa Lopes, mostrando não acreditar no avanço da búlgara que é vice-presidente da Comissão Europeia.

Também António Vitorino não apostava na conformação da candidatura de Georgieva, afirmando que "seria um escândalo".

O antigo comissário português, em declarações à Renascença, antevia que essa possibilidade "levaria a que se pusesse em causa toda a credibilidade deste processo que se pretendeu que fosse mais transparente e mais sujeito a controlo".

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