21 out, 2016 - 22:36
Terroristas do Estado Islâmico raptaram 550 famílias em Mossul, no Iraque, e estão a mantê-las como escudos humanos. É a denúncia da porta-voz das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Nesta altura, prossegue, com o apoio da coligação internacional, a ofensiva das tropas iraquianas ao último reduto do autoproclamado Estado Islâmico no país.
“Estamos muito preocupados com as informações de que o Estado Islâmico está a usar civis à volta de Mossul como escudos humanos à medida que as forças iraquianas avançam, mantendo civis próximos dos seus comandantes, o que pode resultar em baixas civis”, disse o comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Zeid Ra'ad al Hussein considera mesmo que há “o grande perigo de que os combatentes do EI optem por matar esses civis”.
Forças iraquianas e curdas, com apoio aéreo da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, estão a realizar operações para tentar recuperar a cidade ao grupo terrorista.