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Hungria. Parlamento chumba proposta anti-refugiados aprovada em referendo

08 nov, 2016 - 13:27

Em Outubro, a maioria dos húngaros votou contra a imposição de quotas de refugiados por Bruxelas, mas o referendo não tinha carácter vinculativo.

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O Parlamento da Hungria chumbou esta terça-feira a proposta anti-refugiados do Governo para rejeitar o programa de relocalização de refugiados da União Europeia.

O diploma teve 131 votos no Parlamento de 199 deputados, dois a menos dos necessários da maioria necessária de 133 porque a extrema-direita boicotou os planos do primeiro-ministro, Viktor Orbán, para quem a “imigração põe em perigo a segurança da Europa”.

O partido anti-imigração Jobbik absteve-se depois de ver rejeitada a sua proposta de cortar nos incentivos aos imigrantes ricos para se fixarem na Hungria. Orbán rejeitou aquilo que classificou como "chantagem".

Em Outubro, o Governo promoveu um referendo sobre as quotas de refugiados nos países da União Europeia, mas a participação tinha abaixo dos 50%, pelo que não foi legalmente vinculativo.

Antes, em Setembro, Viktor Orbán defendeu uma alternativa às quotas: “A União Europeia deve deportar todos os imigrantes ilegais, conduzi-los a uma área de refugiados supervisionada onde depois podem aguardar por asilo”.

“Pode ser uma ilha, uma zona costeira do Norte de África, mas com apoio europeu”, sugeriu em entrevista ao portal Origo.

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  • José
    08 nov, 2016 lousada 15:25
    A democracia no seu melhor. Os representantes do povo contrariam uma vontade do povo. Por cá também têm medo de referendos, pois o resultado destes pode ser contrário ao politicamente correto ou contrário aos interesses pessoais desses senhores politiqueiros. eis a partidocracia fazem-se referendos mas... se o resultado não interessa aos partidos, não se cumprem.
  • José Saraiva
    08 nov, 2016 Viseu 15:10
    mais uma vez se constata que os POLÍTICOS não servem o POVO.....MAS APENAS OS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES...e o BOLSO!
  • Lolita
    08 nov, 2016 Tavira 14:59
    Eis o fim último da política representativa: a razoabilidade como emergência e filtro ante desvios populistas.

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