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Trump vai rasgar um acordo no primeiro dia na Casa Branca

22 nov, 2016 - 03:22

Presidente eleito dos Estados Unidos divulgou um vídeo onde revela algumas das primeiras medidas que vai tomar quando tomar posse, a 20 de Janeiro.

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Rasgar a parceria comercial Transpacífico (TPP, na sigla inglesa) é um dos planos de Donald Trump para o seu primeiro dia como Presidente dos Estados Unidos.

Num vídeo divulgado esta segunda-feira através do Twitter, o polémico milionário que ganhou a corrida à Casa Branca levantou a ponta do véu sobre o que pretende fazer logo após prestar juramento.

Além de sair do TPP, o sucessor de Barack Obama anuncia que pretende lançar, de imediato, uma investigação aos abusos nos programas de atribuição de vistos de entrada nos Estados Unidos.

A parceria Transpacífico foi uma iniciativa de Obama, que assinou o acordo no início deste ano juntamente com outros 11 países. O Senado norte-americano ainda não ratificou o TPP.

O primeiro-ministro japonês já reagiu a este anúncio. Shinzo Abe considera que a parceria “não terá qualquer relevância sem os Estados Unidos”.

Trump anuncia desde já que vai substituir TPP por acordos bilaterais negociados com cada país. O objectivo, explica, é “trazer empregos e indústrias de volta para os Estados Unidos”.

“A minha agenda é baseada num princípio fundamental simples: colocar a América em primeiro lugar. Seja na produção de aço, na construção de automóveis ou a curar doenças, eu quero que a próxima geração de produção e inovação aconteça na nossa grande pátria, a América, criando riqueza e empregos para os trabalhadores americanos”, declarou o Presidente eleito, que toma posse a 20 de Janeiro.

Donald Trump adianta que, no seu primeiro dia na Casa Branca, também vai levantar algumas restrições à produção de energia, nomeadamente e em relação ao gás de xisto e ao que apelidou de “carvão limpo”, medida que vai criar “muitos milhões de empregos bem remunerados”, assegura.

Comentários
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  • Francisco Rodrigues
    11 dez, 2016 Algés 21:51
    excelente vendo o mandato de OBAMA, é difícil encontrar uma decisão que mereça apoio...além dos vários CRIMES que i deviam levar à prisão ( financiar os CARNICEIROS do Estado islâmico, abandonar à tortura 8 horas ! ! ! e morte os diplomatas EUA em Benghazi, etx etc).. este acordo ia abrir ainda mais o mercado EUA aos produtos chineses isto numa altura em que a China atravessa gravíssimos problemas ambientais.. econômicos e políticos chamar polêmico a TRUMP pk ? ele apresentou um programa bem claro que teve o apoio do povo EUA.. ( a Vitória de killary no voto popular é um embuste dos esquerdoides EUA. pois há perto de 5 milhões de votos em killary de ""eleitores"" sem documentos de identificação .. facilmente seriam anulados pelos tribunais se TRUMP impugnasse....).. em Portugal as promessas de campanha raramente se cumprem . TRUMP ganhou pk Obama provocou un ódio profundo no povo EUA que levou a uma REVOLUÇÃO POPULAR que o mainstream europeu ainda não percebeu.... mais ocupado com a paranoia de INVENTAR desculpas para a selvajaria dos violadores ladrões assassinos islâmicos que invadiram a Europa essa REVOLUÇÃO POPULAR (o povo é quem mais ordena....) continua a manifestar se em boicotes a quem vomitou calúnias contra TRUMP..... como a CNN.. PEPSI...KELLOGS SOROS... ESTRELAS DE TV E HOLLYWOOD. ETC ETC Com a Vitória histórica....a maior desde 1885 ! ! !.....nas eleições estaduais, TRUMP e os republicanos têm condições para fazer os EUA ""great again"
  • Nekas
    06 dez, 2016 Lisboa 00:00
    Cada vez que há no mundo malucos a governar paises potenciais,há cataclismos com este louco nada de bom vai acontecer nesta época no mundo mundo
  • Daniel
    23 nov, 2016 braga 10:51
    Para o DR XICO, caro, o TPP acentava numa globalização selvagem... é preferível procurar-se pontos em comum, nas economias, e explorar esses pontos, do unificar economias com pontos tão díspares quanto as abrangidas pelo TPP (ainda bem que não saiu do papel). Basta que se lembre que há normas nos produtos alimentares, que a Europa tem, e que os USA não têm... e por sua vez, essa falta de normas fazem com que os USA sejam, provavelmente, o país mais doente do mundo (mais de 90% da produção de medicamentos tem como destino, os USA)... basta falar no levantamento de proibição de limites para sal e açucar, assim como o levantamento da proibição dos produtos modificados. Isto a título de exemplo, mas há muito mais... Flexibilizar sim, unificar, nunca
  • António Costa
    22 nov, 2016 Cacém 10:51
    (1) "...é trazer empregos e indústrias de volta para os Estados Unidos.." pois, mas se produzirem "mais e melhor" eles voltam. Se produzem "pior" e mais caro é que não! É que com carros tipo "trabant" não se vai a "lado nenhum"....(2) O "gás de xisto e ao que apelidou de carvão limpo”... A exploração dos "óleos de xisto" é muito interessante mas deve-se ter muito (muito!) cuidado com a poluição provocada, ao nível da poluição dos recursos hídricos (água). Deve-se continuar a "avançar", mas com prudência e medidas que limitem ao máximo a poluição.
  • Rodrigo
    22 nov, 2016 porto 10:16
    Ao menos, a imprensa podia ser honesta e falar das desvantagens para o contribuinte, consumidor e trabalhador, sob este acordo.. Nºao tentem vender este acordo como uma coisa boa para toda a gente. Só fazem figura de ursos..
  • Dr Xico
    22 nov, 2016 Lisboa 09:46
    Nunca pensei dizer isto., mas começo a ter pena dos americanos, onde esta gente se meteu. O ditador pensa que consegue ser auto-suficiente em mercado fechado, basta a China aperta-lo contra a parede e o Trampas molha as calças. (a china tem a maioria da divida Americana com aval em ouro)
  • Baptista
    22 nov, 2016 Lisboa 09:29
    Pois, isso é o que os americanos querem ouvir, entretanto vai entregando o poder à extrema direita
  • Madala
    22 nov, 2016 Évora 09:10
    Se ele quer o melhor para a América porquê as criticas? Ha quem se continue a queixar que custa engolir sapos!....
  • iFernando
    22 nov, 2016 Porto 08:07
    Se os nossos intelectuais lerem esta simples frase, podem compreender (se quiserem) porque é que Trump ganhou: "colocar a América em primeiro lugar. Seja na produção de aço, na construção de automóveis ou a curar doenças, eu quero que a próxima geração de produção e inovação aconteça na nossa grande pátria"

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