06 dez, 2016 - 09:36
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A rede social Twitter, a Microsoft e o canal YouTube, gerido pela Google, vão juntar-se ao Facebook para criar uma base de dados que permita detectar com rapidez um conteúdo terrorista.
Ao reunir e partilhar informação, as empresas acreditam que qualquer vídeo colocado, por exemplo, no YouTube não apareça mais tarde no Facebook.
“Não há lugar a conteúdos que promovam o terrorismo nos nossos serviços”, lê-se no comunicado conjunto, acrescentando que, “surgido o alerta, será tomada uma acção imediata no âmbito das nossas políticas internas”.
O comunicado não especifica o tipo de tecnologia que irá ser utilizado nesta iniciativa, mas adianta que deverá ser criado com base num "rasto digital". Depois, “cada empresa determina que imagem ou vídeo irá entrar na base de dados partilhada”, que deverá entrar em funcionamento no início do próximo ano.
A acção conjunta dos rivais tecnológicos surge em resposta à utilização da internet, em especial das redes sociais, como meios de propaganda e recrutamentos para os grupos terroristas.
É expectável que outras empresas se venham a juntar à iniciativa.