Trump cancela novo "Air Force One" pelo Twitter

06 dez, 2016 - 19:44

Presidente eleito dos Estados Unidos argumenta que “a Boeing está a construir um novo 747 Air Force One para os próximos presidentes, mas os custos estão fora de controlo, mais de 4 mil milhões de dólares”.

A+ / A-

Donald Trump quer cancelar a encomenda à Boeing de um novo “Air Force One”, o emblemático avião em que viaja o Presidente dos Estados Unidos.

“Cancelem a encomenda!”, escreveu o Presidente eleito numa mensagem publicada na rede social Twitter.

Donald Trump argumenta que “a Boeing está a construir um novo 747 Air Force One para os próximos presidentes, mas os custos estão fora de controlo, mais de 4 mil milhões de dólares”.

Boeing is building a brand new 747 Air Force One for future presidents, but costs are out of control, more than $4 billion. Cancel order!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 6 de dezembro de 2016

Depois da mensagem nas redes sociais, o polémico milionário fez uma aparição surpresa na entrada da Trump Tower, em Nova Iorque, onde voltou ao tema aeronáutico.

“O avião está totalmente fora de controlo. Acho que é ridículo. A Boeing está a fazer número. Queremos que a Boeing faça muito dinheiro, mas não assim tanto dinheiro”, disse Donald Trump aos jornalistas.

O fabricante norte-americano ainda não começou a construir os dois aviões que vão substituir os actuais “Air Force One” que Barack Obama utilizou nos últimos anos.

Só deverão entrar ao serviço em 2024, sendo que Donald Trump não revelou a fonte em que baseou para defender o cancelamento dos aparelhos.

O orçamento do programa de substituição do avião presidencial é de 2,87 mil milhões de dólares, cerca de 2,7 mil milhões de euros, segundo documentos oficiais, uma verba inferior à avançada pelo Presidente eleito.

Donald Trump faz as suas deslocações num Boeing 757 pessoal, com o seu nome inscrito na fuselagem.

[notícia corrigida às 20h52 - novo Air Force One entra ao serviço em 2024 e não em 2014]

Tópicos

donald trump

Saiba Mais

Comentários

Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Juan Panvini
07 dez, 2016 Mafra 04:12
Para o sr Jorge, que disse qe O Obama construiu 2, deve estar muito engando, os dois ir Force One, s 28000 e 29000: o 28000 tem como registo 85-8000 e entrou ao serviço a 23 de agosto de 1990 e o 29000 com registo 92-9000, entrou ao serviço a 20 de dezembro de 1990, Obana talvez ainda nem pensasse ser presidente. Tambem concordo que não é necessario mudar de avião, mas essas compras podem ser ajuda camuflada à Boeing, já que os estados não podem ajudar aos fabricantes aerios, leia-se Boeing, Airbus, Bombardier, Embraer etc...
Juan Panvini
07 dez, 2016 Mafra 04:08
Para o sr Jorge, que disse qe O Obama construiu 2, deve estar muito engando, os dois ir Force One, s 28000 e 29000: o 28000 tem como registo 85-8000 e entrou ao serviço a 23 de agosto de 1990 e o 29000 com registo 92-9000, entrou ao serviço a 20 de dezembro de 1990, Obana talvez ainda nem pensasse ser presidente.
jorge
06 dez, 2016 sintra 23:02
coerente com as promessas ! O Abana, mandou fazer 2 !
Luís
06 dez, 2016 Aljezur 22:12
Entre um "BOEING NORMAL", o do Trump, e o AIR FORCE ONE existe a diferênça de: Blindagem (material e electrónica), redes de comunicação e outras coisas que se desconhecem (o segredo). Entre oo Preço de um " NORMAL" e o tal "ESPECIAL" tem de se, obviamente, aferir se o custo é justo, já que as capacidades aerodinamicas e o avião sãoo o mesmo. Justifica-se, em termos de apetrechagem de "gadjets" um custo de X? Eles lá o saberão, já que nós não sabemos do que é ou do que se trata.