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Síria. Pelo menos 3.500 pessoas retiradas de Alepo

19 dez, 2016 - 10:15

Ninguém conhece o número de baixas na cidade, desde que há dois meses as forças governamentais, apoiadas pela Rússia, lançaram a última grande ofensiva contra os rebeldes.

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Rebeldes queimam autocarros que iam evacuar aldeias na Síria
Rebeldes queimam autocarros que iam evacuar aldeias na Síria

Pelo menos 3.500 pessoas saíram esta segunda-feira da cidade síria de Alepo, dentro do acordo entre forças governamentais e oposição para a retirada de civis e combatentes rebeldes, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Segundo a organização não-governamental, 65 autocarros levaram civis e combatentes dos bairros do leste de Alepo, os últimos da cidade nas mãos dos rebeldes.

Outras 500 pessoas foram retiradas das povoações de maioria xiita Foua e Kefraya, que ficam numa província vizinha de Alepo e estão sitiadas por rebeldes, disse ainda a ONG.

As pessoas retiradas do leste da cidade e destas povoações foram levadas para zonas sob controlo das autoridades governamentais sírias, também em Alepo.

A operação de evacuação esteve suspensa durante várias horas devido a rebentamentos e incêndios em áreas controladas pelos rebeldes que se opõem ao regime de Bashar Al-Assad.

Milhares de civis estavam sitiados na parte oriental da cidade, depois da suspensão, na sexta-feira, de uma operação de resgate que permitiu a saída de cerca de 10 mil pessoas.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aceitou um projecto de resolução que permite a monitorização da ONU na evacuação de Alepo na Síria. A votação terá lugar esta segunda-feira. No entanto, a Rússia já veio dizer estar disposta a usar o direito de veto para bloquear uma proposta francesa que defende o envio de observadores para monitorizar a retirada de civis da cidade.

Ninguém conhece o número de baixas em Alepo, desde que há dois meses as forças governamentais, apoiadas pela Rússia, lançaram a última grande ofensiva contra os rebeldes, que tinham tomado o controlo de 70% da cidade em 2013.

Comentários
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  • tuga
    19 dez, 2016 lisboa 12:34
    Se os amigos do Ocidente os criminosos a que o ocidente chama ""rebeldes"" não tivessem deitado fogo aos autocarros já podiam ter saído muito mais!! Espero que fiquem lá todos mortos os terroristas apelidados de rebeldes, que nem um fique vivo, que não haja feridos nem prisioneiros só cadáveres destes bandidos!!!

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