​Marcelo e Costa condenam ataque “infame” e “bárbaro” em Berlim

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O Presidente da República e o primeiro-ministro condenam o que apelidam de ataque “infame” e “bárbaro” em Berlim, em que nove pessoas morreram e 50 ficaram feridas.

Marcelo Rebelo de Sousa escreveu esta segunda-feira ao seu homólogo alemão, Joachim Gauck, a condenar o "bárbaro ataque", num mercado de Natal, e transmitiu-lhe solidariedade e pesar.

"Foi com profundo pesar que tomei conhecimento do ataque com um camião que ocorreu hoje, ainda há pouco, em pleno mercado de Natal, em Berlim, provocando vítimas mortais e inúmeros feridos. Condeno, de forma veemente, este bárbaro ataque", afirmou o chefe de Estado português.

Na mensagem dirigida a Joachim Gauck, divulgada na página da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou: "Neste momento difícil, quero transmitir-lhe, senhor Presidente, em meu nome e em nome do povo português, toda a solidariedade para com o povo alemão e, de modo particular, para com as famílias das vítimas a quem dirigimos, através de vossa excelência, os sentimentos do nosso sentido pesar".

O primeiro-ministro, António Costa, enviou um telegrama à chanceler alemã, Angela Merkel, a condenar o "ataque infame", manifestando condolências e apelando a uma luta unida contra o terrorismo.

"Cara Angela, estou profundamente chocado com o ataque infame hoje ocorrido em Berlim. Aceite por favor as minhas sinceras condolências pelas vidas perdidas e os meus melhores desejos de recuperação dos feridos. O terrorismo é uma ameaça que temos de enfrentar juntos e numa frente unida", escreveu António Costa no telegrama enviado a Angela Merkel, ao qual a agência Lusa teve acesso.

Esta segunda-feira pelas 20h15 locais (19h15 em Lisboa), um camião entrou numa zona pedonal de um mercado de Natal em Berlim, causando nove mortos e dezenas de feridos, informou a polícia germânica.

O condutor já foi entretanto detido pelas autoridades, perto do local do incidente.

As autoridades alemães estão a investigar o caso como terrorismo, mas ainda não confirmaram que se tenha tratado de um ataque.