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António Guterres apela a que se faça da paz uma prioridade

01 jan, 2017 - 11:16

Na sua primeira mensagem na qualidade de secretário-geral das Nações Unidas, Guterres pede que todos – cidadãos, governos, dirigentes – procurem superar diferenças e trabalhar pela paz.

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António Guterres apela para que se faça da paz uma prioridade
António Guterres apela para que se faça da paz uma prioridade

O novo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, assinalou este domingo o início do seu mandato apelando a que se faça da paz uma prioridade.

“Façamos de 2017 um ano de paz”, instou o antigo primeiro-ministro português e ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, na sua primeira mensagem como secretário-geral da ONU, intitulada “Apelo à paz”.

Realçando que o compromisso para com a paz é de “hoje e todos os dias” e deve ser um “princípio orientador”, Guterres confessa que é, “sobretudo, uma pergunta” que “assalta a consciência” e diz que se interroga sobre “como ajudar os milhões de seres humanos vítimas de conflitos e que sofrem enormemente em guerras que parecem não ter fim?”.

Observando que na guerra “não há vencedores; todos perdem”, Guterres criticou o gasto de “biliões de dólares na destruição de sociedades e economias, alimentando ciclos de desconfiança e medo que podem perpetuar-se por gerações”.

O líder da maior organização do mundo nos próximos cinco anos lembrou a ameaça do terrorismo global e como “vastas regiões do planeta estão inteiramente desestabilizadas”.

Para o novo secretário-geral das Nações Unidas, ultrapassar as “divergências políticas” exige solidariedade, compaixão, diálogo e respeito.

“Façamos de 2017 um ano em que todos – cidadãos, governos, dirigentes – procurem superar as suas diferenças”, apelou António Guterres.

Comentários
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  • Joana
    01 jan, 2017 Lisboa 16:16
    Então dêem as vossas sugestões concretas para combater o terrorismo e a invasão islâmica. Digam como fariam., vá lá. Mas já agora, vão estudar um bocadinho de História (convém) e os acordos que se fizeram entre os Aliados no fim da I Guerra Mundial, nomeadamente entre a Inglaterra e a França (acordo Sykes-Picot). Vão lá ver o "caldinho" que ali se arranjou e cujas consequências perduram até hoje, com o Médio-Oriente transformado num permanente "barril de pólvora". E, por consequência, o mundo inteiro.
  • Sr Buda Guterres
    01 jan, 2017 lisboa 14:48
    E nós apelamos para que se faça do combate ao terrorismo e invasão islamica da Europa uma prioridade!
  • Mario
    01 jan, 2017 Portugal 14:12
    Não é com apelos que se resolvem graves conflitos mas sim com acções inteligentes que resolvam esses conflitos. Mas as resoluções tomadas pela ONU são têm alimentado conflitos sem nunca os resolver.

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