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May quer “manter” sanções à Rússia. Trump espera “boa relação"

27 jan, 2017 - 18:47 • Carlos Calaveiras

Presidente norte-americano elogia o Brexit. Será “muito positivo” para os britânicos, mas também para as futuras relações com os EUA.

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A primeira visita de um líder estrangeiro à Casa Branca de Trump
A primeira visita de um líder estrangeiro à Casa Branca de Trump

A primeira-ministra britânica, Theresa May, considera que as sanções à Rússia “devem manter-se”. Donald Trump espera conseguir uma “boa relação” com Moscovo e que “ainda é cedo” para falar sobre as sanções.

Na primeira conferência de imprensa conjunta em Washington, esta sexta-feira, os dois líderes deixaram elogios mútuos com o Presidente norte-americano a elogiar o Brexit e a referir que será “muito positivo” não só para os britânicos, mas também para as futuras relações com os Estados Unidos, incluindo ao nível do comércio.

Trump e May acertaram continuar a luta contra o autoproclamado Estado Islâmico e redobrar esforços na luta contra o terrorismo.

“Falaremos mais tarde sobre Rússia e Síria, mas já falámos também sobre a importância da NATO”, referiu Theresa May, que confirmou que Trump é "100% favorável" à Aliança Atlântica (apesar de a ter considerado "obsoleta").

“Vamos continuar a discutir várias questões e podemos discordar em algumas. Mas as relações entre os dois países são muito fortes”, acrescentou a primeira-ministra britânica que confirmou ainda o convite da Rainha Isabel II para que Donald Trump visite o Reino Unido ainda este ano, convite que foi aceite.

O líder norte-americano voltou, nesta conferência de imprensa, a falar sobre as relações com o México e sobre tortura.

Em relação aos vizinhos, Trump confirmou que falou ao telefone com o seu homólogo mexicano. A conversa correu bem, garantiu o Presidente norte-americano, que insistiu, contudo, que a “fronteira é fraca”, que as relações “prejudicam” os Estados Unidos e que por isso espera conseguir “uma relação justa”.

Já no que diz respeito à tortura, que Trump defende em algumas situações, o Presidente remete para o seu secretário da Defesa, James Mattis – que é claramente contra. “A posição dele sobrepõe-se à minha e vou confiar nele."

Comentários
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  • Gustavo Woltmann
    27 jan, 2017 23:14
    Estão bem combinados
  • gil
    27 jan, 2017 Lisboa 22:38
    Donald Trump tem entre os seus muitos objetivos ma atingir está a destruição da UE. Ele é bem claro. Trump não vai querer guerrilha com a Rússia pois que esta também tem interesse no fim da UE. Agora cabe aos dirigentes Europeus decidir: Ou se deixam arrastar lentamente para os objetivos de Trump ou acabam por deixar cair a politica de agressão à Rússia e fazer com esta novo relacionamento comercial e politico. A Rússia certamente que está interessada em ter uma boa relação com a UE e isso seria bom para todos os Europeus. Por outro lado estragava-se a estratégia de Trump. Os EUA vão ter uma politica de total menosprezo pelos povos que não sejam os EUA. De que esperam? Srs da UE. Não se iludam! porque isso poderá sair muito caro à UE. A Inglaterra sempre esteve na UE com o objetivo de a combater por dentro porque os EUA sempre se serviram da Inglaterra para tal. Agora a Inglaterra vai ser compensada com comercio reforçado com os EUA. A UE tem de rever a sua politica interna e deixar de ameaçar os países com mais dificuldades mas antes a ajudá-los a sair da crise (aliás muito têm feito) e organizar a sua defesa militar. Trump quer destruir a UE para melhor poder vergar pais a pais.

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