14 fev, 2017 - 21:42
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A administração dos Estados Unidos “acredita firmemente” que agentes da Coreia do Norte assassinaram o meio-irmão do líder do regime de Pyonyang, Kim Jong Un, avançam duas fontes governamentais citadas pela agência Reuters.
As fontes não revelam os pormenores que suportam a tese de que os serviços secretos norte-coreanos foram os responsáveis pela morte de Kim Jong Nam. Oficialmente, a Casa Branca ainda não comentou o assunto.
O meio-irmão do ditador da Coreia do Norte foi assassinado na segunda-feira, no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia.
O exilado Kim Jong Nam, de 46 anos, preparava-se para embarcar num avião rumo a Macau quando foi atacado.
Uma mulher aproximou-se e cobriu-lhe o rosto com um pano que provocou queimaduras, revela a polícia da Malásia.
O meio-irmão de Kim Jong Un, que viajava com um passaporte falso, acabou por morrer a caminho do hospital.
A causa da morte ainda não é conhecida, mas as autoridades suspeitam que tenha sido envenenado.
De acordo com informações avançadas por uma estação de televisão sul-coreana, duas mulheres fugiram do aeroporto num táxi depois do ataque.
Kim Jong Nam vivia fora da Coreia do Norte há vários anos e criticou publicamente o regime autocrático de Pyongyang.
A confirmar-se a tese de homicídio será apenas o último de uma vaga de mortes de opositores e dissidentes nas últimas décadas, dentro e fora da Coreia do Norte.