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Pyongyang apelida exercícios de ensaios e ameaça com “ataques ultra precisos”

14 mar, 2017 - 06:36

Seul e Washington levam a cabo as suas manobras anuais Foal Eagle e Key Resolve e um comunicado alerta que os ataques "vão realizar-se sem piedade em terra, ar e mar".

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A Coreia do Norte volta a denunciar os exercícios militares da Coreia do Sul e Estados Unidos, que são um ensaio de um ataque preventivo a Pyongyang, e ameaça retaliar a violações da sua "soberania".

Se Seul e Washington atentarem contra a soberania do regime de Pyongyang, "os ataques ultra precisos" das tropas norte-coreanas "vão realizar-se sem piedade em terra, ar e mar", alerta um comunicado publicado pela agência estatal de notícias KCNA.

A nota avisa os EUA e a Coreia do Sul, que actualmente levam a cabo as suas manobras anuais "Foal Eagle" e "Key Resolve", de que os "porta-aviões de propulsão nuclear e os restantes activos estratégicos dos imperialistas norte-americanos estão ao alcance dos ataques ultra precisos do Exército Popular da Coreia".

O texto do regime de Pyongyang surge um dia depois de os aliados iniciarem os seus exercícios de combate simulado "Key Resolve", que vão durar até dia 24, e que começaram a executar também, no passado dia 1, o "Foal Eagle", manobras que serão concluídas no final de Abril.

O destacamento de activos militares este ano para os exercícios é o maior até à data, já que Washington incluiu os seus caças F-35B e o porta-aviões nuclear "Carl Vinson", depois de o regime norte-coreano ter realizado em 2016 um número recorde de testes nucleares e de mísseis.

Pyongyang, que denuncia periodicamente a natureza não defensiva destas manobras, já lançou no passado dia 6 de Março, em jeito de resposta ao início do Foal Eagle, quatro mísseis balísticos de médio alcance que caíram em águas japonesas.

Ao clima de especial tensão que se vive na península coreana junta-se a instalação, desde a semana passada, em solo sul-coreano do escudo antimísseis THAAD.

Este sistema norte-americano para travar projécteis norte-coreanos que ameacem cair na Coreia do Sul gerou críticas do regime de Kim Jong-un e da China, que considera que interfere nos seus sistemas de defesa.

[notícia corrigida às 01h57 por sugestão do leitor António Costa - imperialistas norte-americanos em vez de imperialistas norte-coreanos e escudo THAAD em vez de estado THAAD].

Comentários
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  • Rahul
    15 mar, 2017 Portimão 00:03
    "e o resto de activos estratégicos dos imperialistas norte-coreanos estão ao alcance dos ataques ultra precisos do Exército Popular da Coreia" ???????????????? que trapalhada é esta? vejam se têm cuidado com o que escrevem... rsss
  • António Costa
    14 mar, 2017 Cacém 23:07
    Lapsos "....imperialistas norte-coreanos..." devia ler-se "....imperialistas norte-americanos..." e em "... do estado antimísseis THAAD. " devia ler-se "... do escudo antimísseis THAAD.". Para fazer sentido. Então e a China não gostou de ter um sistema antimísseis ao "pé da porta"? É compreensível.

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