28 mar, 2017 - 00:33
Cientistas norte-americanos investigam uma proteína que pode retardar ou impedir o aparecimento de Alzheimer. É uma descoberta que traz uma nova esperança para o combate à doença.
A investigação mostra que a proteína ephexin5 parece ser elevada nas células cerebrais de doentes de Alzheimer. Ora, após várias experiências em ratos com a doença, os cientistas da Universidade de Medicina Johns Hopkins, em Baltimore, concluíram que a remoção dessa proteína evita que os animais desenvolvam perdas de memória – uma característica da doença.
Num relatório, agora publicado, os investigadores afirmam que a descoberta pode ser um avanço no desenvolvimento de medicamentos para a proteína e assim prevenir ou tratar os sintomas.
Em diversas experiências no passado, investigadores concluíram que o excesso da proteína está associado à doença de Alzheimer e procuraram perceber se a redução iria impedir os efeitos da doença.
Agora, segundo este estudo, bloqueando a produção da proteína em ratos verificou-se que desenvolviam as placas características da doença, mas não perdiam as sinapses. E também não perdiam a memória
Perante estes resultados, os cientistas de Baltimore admitem agora que bloquear a proteína pode retardar ou interromper a doença.