06 abr, 2017 - 15:40 • Rui Barros
O ministro da Saúde turco disse, esta quinta-feira, que uma primeira análise às vítimas do ataque que matou dezenas de pessoas perto da cidade de Idlib, na Síria, apontam para a possibilidade do uso de gás sarin.
“Com base nos resultados, os primeiros testes fazem-nos pensar que as vítimas foram expostas a gás sarin”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo governo de Ancara.
Devido à gravidade dos ferimentos e à falta de condições médicas, 31 das vítimas dos ataques foram enviadas para hospitais turcos. Três destes feridos morreram.
O gás sarin é um gás asfixiante desenvolvido como um pesticida, na Alemanha, que depressa passou a ter usos militares.
Em 1993, as armas que usam gás sarin foram proibidas através da assinatura da Convenção sobre armas químicas da ONU. O acordo, assinado por 162 países, entrou em vigor em 1997 e pedia a destruição de todos arsenais de armas químicas até 2007.