10 abr, 2017 - 22:55
As forças de segurança egípcias mataram sete simpatizantes do autodenominado Estado Islâmico (EI) que planeavam ataques contra os cristãos coptas, anunciaram esta segunda-feira as autoridades, após um duplo e sangrento atentado jihadista contra esta comunidade.
O Ministério do Interior egípcio indicou, em comunicado, que estes “elementos que partilham a ideologia do EI se encontravam numa região montanhesa da província de Assiout (sul)” e que foram mortos após uma troca de tiros.
Apesar de não precisar a data dos confrontos, mas o anúncio acontece após dois ataques, domingo, contra uma igreja copta em Tanta e uma outra em Alexandria, no norte do país, dos quais resultaram 45 mortos e dezenas de feridos. Os ataques foram reivindicados pelos terroristas do Estado Islâmico que ameaçou a comunidade copta com outros atentados.
Os sete suspeitos mortos estariam a “fabricar explosivos para cometerem ataques terroristas”, afirmou o Ministério.
“Quando as forças de segurança se aproximaram do esconderijo, eles abriram fogo, provocando uma resposta destas forças”, adiantou.
As armas, munições e uma colecção de publicações do Daesh foram encontradas no local, acrescentou a mesma fonte.
Dos sete suspeitos, três foram identificados. Apresentados como simpatizantes do EI, eram suspeitos de planear um ataque contra os coptas na região de Assiout e de Sohag e eram procurados pela segurança egípcia, segundo o Ministério.