19 abr, 2017 - 01:00
Afinal, a armada norte-americana que estava a caminho da Península Coreana tinha outro destino bem longínquo. Tudo não terá passado de uma falha de informação, avança a CNN.
Enquanto o Presidente Donald Trump afirmava que a “armada” se dirigia para o Mar do Japão, a realidade era bem diferente: os navios de guerra dos Estados Unidos navegavam na direcção oposta.
O verdadeiro destino da frota liderada pelo porta-aviões USS Carl Vinson foi um exercício militar conjunto com a Austrália, no Oceano Índico, a 3.500 milhas de distância das duas Coreias.
Um alto responsável da administração norte-americana, citado pela CNN, explica que tudo não passou de uma falha de comunicação entre o Pentágono e a Casa Branca.
Em entrevista à estação de televisão Fox News, o Presidente norte-americano chegou a afirmar: "vamos enviar uma armada. Temos submarinos muito poderosos, mais poderosos do que o porta-aviões e temos os melhores militares do mundo".
A demonstração de força norte-americana, que nunca chegou a acontecer, acontece numa altura em que o nível de tensão com a Coreia do Norte voltou a aumentar perigosamente, depois de o regime de Pyongyang ter realizado mais um teste com mísseis.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu esta segunda-feira o líder norte-coreano de que "tem de se portar bem", enquanto o vice-presidente dos Estados Unidos avisou, na Coreia do Sul, que "terminou a era da paciência estratégica".
A Coreia do Norte não cede à pressão internacional. Já fez saber que vai testar os seus mísseis quando quiser e ameaça retaliar em caso de ataque.