20 abr, 2017 - 23:46
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O provedor da Misericórdia de Paris, Joaquim Silva e Sousa, passou de Metro na zona dos Campos Elísios pouco depois do tiroteio e conta à Renascença o que sabe.
“Estava a passar nos Campos Elísios e a estação estava fechada e eu quis perceber o que se estava a passar. Sabe-se que um indivíduo estacionou atrás da carrinha da polícia, disparou matou o polícia que estava no carro e tentou disparar contra outras pessoas. Ainda feriu duas jovens e nesse espaço a polícia abateu-a”, disse.
O provedor diz que na capital francesa o reforço policial nas ruas é muito visível desde o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo em Janeiro de 2015. Os Campos Elísios são um dos lugares de passagem, um dos grandes pontos de atracção” em Paris, refere.
Joaquim Silva e Sousa acrescenta que, apesar deste novo incidente, “a vida continua todos os dias, as pessoas continuam a viver normalmente. É uma forma de dizer que não têm medo”.
A França voltou esta quinta-feira a ficar em sobressalto com um tiroteio mortal nos Campos Elísios, uma das zonas mais emblemáticas da cidade de Paris, a três dias das eleições presidenciais.
A situação ainda está em desenvolvimento, mas está confirmada a morte de um polícia. Outros dois agentes ficaram feridos com gravidade, avança o Ministério do Interior.
Os terroristas do autoproclamado Estado Islâmco reivindicaram o ataque numa mensagem publicada no site de propaganda jihadista Amaq.
A reivindicação foi conhecida minutos depois de uma declaração ao país do Presidente francês. François Hollande disse que as investigações iniciais apontam para uma acção terrorista e convocou uma reunião do conselho de segurança, para sexta-feira.