16 mai, 2017 - 08:00
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Milhares de opositores ao Presidente venezuelano, Nicolas Maduro concentraram-se, na segunda-feira, nas principais estradas e auto-estradas do país, para um protesto de 12 horas "contra a ditadura" e para exigir eleições antecipadas.
Os protestos deram origem a violentos confrontos e mais mortes, entre as quais Luis Alviarez, de 18 anos, e Diego Hernandez, de 33. Morreram nos confrontos ocorridos no estado de Tachira, a oeste de Caracas, perto da fronteira com a Colômbia.
Vídeos amadores de testemunhas, mostram as forças de segurança a lançar granadas de gás lacrimogéneo e os manifestantes a responderem com pedras e a incendiar um veículo blindado.
Além de mortos e feridos, as manifestações à detenção de mais de 35 pessoas, segundo a organização não-governamental (ONG) venezuelana Foro Penal, cujos advogados prestam assistência legal aos detidos.
No último mês e meio, os protestos na Venezuela já causaram mais de 40 mortos, centenas de feridos e cerca de dois mil detidos.
Os manifestantes exigem, desde Abril, novas eleições e a libertação de presos políticos. Pedem ainda ajuda humanitária para sair da profunda crise económica em que vive o país.
Nicolas Maduro acusa os opositores de estarem a levar a cabo uma tentativa de golpe de Estado.