16 mai, 2017 - 14:34
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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu, esta terça-feira, a sua decisão de partilhar informações com a Rússia, dizendo que aquilo que foi divulgado às autoridades russas foram factos relacionados com matérias de segurança externa durante uma reunião pública na Casa Branca na semana passada.
"Como Presidente, eu queria partilhar com a Rússia (numa reunião da Casa Branca publicamente agendada) aquilo que eu tenho o absoluto direito de fazer: os factos relacionados com o terrorismo e a segurança aérea Razões humanitárias, além disso, quero que a Rússia intensifique a sua luta contra o Estado Islâmico e o terrorismo ", escreveu Trump no Twitter esta terça-feira.
Na segunda-feira, dois funcionários da administração norte-americana afirmaram que Trump divulgou informações altamente confidenciais ao ministro russo dos Negócios Estrangeiros sobre uma operação planeada pelo Estado islâmico.
O Kremlin descreveu o assunto como "completo absurdo" e desmente que o Presidente dos EUA tenha divulgado informações confidenciais durante uma reunião com autoridades russas.
"Não é um assunto para nós, é a última picada, não queremos ter nada a ver com essa tolice, é um absurdo completo, não um assunto a ser negado ou confirmado", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em comunicado.
A informação avançada pelo jornal "Washington Post" dava conta de que o Presidente norte-americano terá partilhado informação “altamente secreta” com o ministro dos Negócios Estrangeiros e o embaixador russo em Washington durante uma reunião na semana passada.
Os dados terão sido fornecidos por um "aliado" que não autorizou a divulgação da mesma. O diário escreve ainda que depois da reunião, oficiais da Casa Branca tentaram conter os danos através da CIA e da Agência Nacional de Segurança.
O encontro entre Donald Trump e Sergei Lavrov ocorreu na Casa Branca a 10 de Maio.