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Trump e Obama no Museu do Holocausto. Descubra as diferenças

24 mai, 2017 - 13:31

O Presidente dos EUA esteve em Yad Vashem durante a visita a Israel. Barack Obama visitou o mesmo local em 2008. Ambos escreveram no “livro de visitas” do memorial.

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A visita de Donald Trump a Israel durou 27 horas. Talvez por isso a mensagem que deixou no “livro de visitas” do Museu e Memorial do Holocausto seja tão breve. Bem diferente daquela que o seu antecessor, ainda como senador, deixou quando visitou o local.

Escreveu Trump: “É uma grande honra estar aqui com todos os meus amigos. Tão fantástico. Nunca vou esquecer!”

Já Barack Obama escreveu: “Estou grato a Yad Vashem e a todos os responsáveis por esta instituição notável. Neste tempo de perigos e promessas, de guerras e contendas, somos abençoados em ter um tão poderoso lembrete de quão maléfico pode ser o homem, mas também da sua capacidade de se reerguer da tragédia e reconstruir o nosso mundo. Que as nossas crianças possam aqui vir e conhecer esta história, para que possam juntar as suas vozes na defesa do ‘nunca mais’. E que possamos recordar aqueles que pereceram, não apenas como vítimas, mas também como indivíduos que sonhavam, desejavam e amavam como nós, e que se tornaram símbolos do espírito humano”.

A mensagem de Obama foi escrita em 2008, quando concorria à Presidência dos EUA e era senador do Illinois. Mais tarde, em 2013, já como Presidente, voltou a Yad Vashem, onde se demorou uma hora e proferiu um discurso emotivo.

A hora mais negra da história

Na terça-feira, Donald Trump também discursou no Yad Vashem, apelando a que o horror do Holocausto não seja esquecido.

“Milhões de vidas de crianças, mulheres e homens foram eliminadas como parte de uma tentativa sistemática de eliminação do povo judeu. É nosso dever solene lembrar, chorar e honrar cada uma dessas vidas, tão cruelmente eliminada”, afirmou.

O Presidente norte-americano classificou ainda o Holocausto como “a hora mais negra da História”.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, agradeceu depois o discurso de Trump, que “em tão poucas palavras disse tanto”.

Em 2008, o então Presidente George W. Bush também visitou Yad Vashem, deixando no “livro de visitas” uma mensagem de apenas três palavras: “Deus abençoe Israel”.

Trump, o primeiro Presidente dos EUA a visitar o Muro das Lamentações
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