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Mais de uma criança por dia morre no Mediterrâneo

25 mai, 2017 - 12:31 • Teresa Almeida

É a média de 2017. UNICEF renova apelo à adopção de uma agenda para a protecção de crianças refugiadas e migrantes.

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Pelo menos 200 crianças morreram nos primeiros cinco meses do ano quando tentavam chegar às costas italianas, vindas do Norte de África. A média é superior a uma criança por dia.

Os dados são da UNICEF e são divulgados numa altura em que os líderes do G7 (os sete países mais ricos do mundo) se reúnem na Sicília, Itália. “São números dramáticos que levam a UNICEF a voltar a fazer um apelo aos líderes dos países mais poderosos do mundo para que olhem para esta questão da protecção das crianças migrantes”, afirma Madalena Marçal Grilo, porta-voz do organismo da ONU para a Infância, em declarações à Renascença.

A UNICEF pede a adopção de uma agenda para a protecção de crianças refugiadas e migrantes. O problema tem vindo a agravar-se de uma forma exponencial, refere Madalena Marçal Grilo, defendendo que a solução tem de partir de alguém que tenha a capacidade e o poder para o fazer.

“Ninguém melhor do que os líderes mundiais, aqueles que têm responsabilidades nos governos dos seus países”, concretiza. Além disso, para que este problema venha a ser reduzido, é preciso que, de uma vez por todas, ele seja assumido como grave.

Por isso, a responsável da UNICEF em Portugal pede agora o mesmo que pedia no ano passado e até no ano anterior: "Que sejam criadas condições para que estas crianças sejam apoiadas."

São seis os pontos que Madalena Marçal Grilo gostaria de ver nas agendas dos grandes líderes mundiais. Desde logo, “acabar com a detenção destas crianças, manter as famílias juntas, assegurar que as crianças tenham acesso a serviços, como a educação e saúde”.

Outras questões são “combater as causas que estão na origem dos movimentos migratórios e batalhar contra a discriminação e a xenofobia, tanto nos países de trânsito como nos de destino” – pontos que, segundo o organismo da ONU, poderiam alterar o destino de muitas destas crianças.

Mais atenção, por favor

Mas o apelo da UNICEF não se centra nos líderes mundiais, estendendo-se a toda a população. Na conversa com a Renascença, Madalena Marçal Grilo junta um apelo à sociedade, “para que esteja mais atenta”. Só assim, alega, “com o público em geral a mostrar a sua solidariedade e a sua mobilização, se pode influenciar os seus dirigentes”, remata.

Entre 1 de Janeiro e 23 de Maio, mais de 45 mil refugiados chegaram a Itália por mar. É um aumento de 44% em relação a igual período do ano passado. E o número inclui cerca de 5.500 crianças não acompanhadas – um acréscimo de 22% face a 2016.

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  • Mario
    25 mai, 2017 Portugal 21:24
    Estou de acordo com os comentarios pois ficam muito preocupados com a morte de criancas no mediterraneo mas nada os preocupa quando morrem sub notridos e esqueleticos como em varios paises por este mundo, Mundo hipocrita este que vivemos.....
  • mendes
    25 mai, 2017 braga 16:12
    a muita gente a lucrar com esta falsa questao dos refugiados eu lenbro me que ha uns tempos atras vi uma reportagem em que no meio desses refugiados havia pessoas da guine bissau e de outros paises on de nem sequer ha guerra quanto a mim estamos a assistir a um negocio que envolve milhoes e esta muita gente a enrriquecer com este negocio e os europeus como somos um povo manso aguentamos com tudo quando se foge de uma guerra nao se escolhe destino apenas se foge mas eles escolhem o destino nao fogem para paises como a russia e afins vamos la entender porque
  • ZeCarlos
    25 mai, 2017 Coina 14:24
    Mais de 1 criança? Quantas? 2, 5, 10, 100? Quem é que as mete nos botes a caminho da Europa? Que culpa temos nós europeus que os islamitas não tenham escrúpulos? Já temos crianças que cheguem para cuidar e que temos negligenciado até aqui. Deus nos ajude.
  • O Crítico
    25 mai, 2017 Açores 13:18
    Mais um reclame por parte da comunicação social falsa para contribuir para invasão Islâmica da Europa... Isto já está a ser de mais, basta, quem anda a pagar esta publicidade... Querem ajudar realmente esta gente, acabem com guerra na terra deles, porque trazer esta gente intolerante e o pior terrorista suicida para meio de nós não ajuda em nada, aliás só complica é a nossa paz e sossego...

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