Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Aberto inquérito ao incêndio em prédio de Londres. Autoridades confirmam 17 mortos

15 jun, 2017 - 11:02

Polícia admite que número de vítimas mortais ainda pode subir.

A+ / A-
Theresa May anuncia abertura de investigação ao incêndio em Londres
Theresa May anuncia abertura de investigação ao incêndio em Londres

A Polícia de Londres sobe para 17 o número de vítimas mortais na sequência do incêndio num prédio de 24 andares no centro da capital inglesa.

Numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira de manhã, as autoridades admitem, no entanto, que o balanço final pode vir a subir.

"Há ainda pessoas a receber assistência médica nos hospitais. Há 37 pessoas internadas, 17 das quais em estado considerado crítico", acrescentaram.

As autoridades descartam ainda qualquer hipótese de atentado terrorista, embora ainda não seja conhecida a causa para o fogo.

Os bombeiros de Londres fizeram saber que, assim que for possível considerado seguro entrar no que resta do edifício, serão usadas equipas cinótecnicas (com cães) para ajudar a encontrar pessoas entre os escombros.

A primeira-ministra Theresa May visitou esta quinta-feira o local da tragédia mas não prestou quaisquer declarações.

Passado algumas horas, num vídeo emitido pelos principais canais de televisão britânicos, May revelou que vai ser aberto um inquérito e garantiu que os residentes do prédio serão realojados o mais próximo possível do local que habitavam.

Onda de solidariedade enche igrejas, mesquitas e centros comunitários em Londres
Onda de solidariedade enche igrejas, mesquitas e centros comunitários em Londres

A Torre Grenfell, um edifício de 24 andares e 120 apartamentos em Londres, foi palco de um incêndio que deflagrou ao início da madrugada de quarta-feira.

O fogo começou no segundo andar e tomou toda a torre. O cenário foi descrito como dantesco.

Três famílias de portugueses residiam no prédio e já foram contactadas pelo consulado, diz a cônsul-geral de Portugal na capital britânica à agência Lusa. Duas crianças estão internadas, mas fora de perigo.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Horacio
    15 jun, 2017 Lisboa 19:27
    Aqui temos mais um exemplo de o que acontece quando a regulamentação governamental e relaxada ao ponto de quase não existir. Os conservadores querem acabar com as exigências de segurança para aumentarem os lucros das empresas e quem paga por isso são sempre os consumidores .as vezes com a própria vida . Nos Estados Unidos este prédio seria obrigado a ter sprinklers ( um sistema que joga água direto do teto em caso de incêndio) também os materiais usados tem de ser resistentes ao fogo. Tem de haver um plano de evacuação e extintores de fogo em todos os andares . Por isso este tipo de tragedias são quase impossíveis .mas isso pode mudar com o governo de Trump e a nova onda de corte de regulamentos.se as pessoas não acordarem e verem que está corja só entrou para a política para sacar ,qualquer dia morrem quimanos ou pior.
  • Aurelio
    15 jun, 2017 Feteiras 12:52
    É muito lamentável a dimensão da tragédia e quanto às causas a investigação não deve ser difícil, deve haver documentos sobre os materiais utilizados na remodelação recente, sua aprovação, inspecção (ou ausência dela). Não é aceitável que um " curto-circuito num frigorífico" doméstico seja o "culpado" de uma tal catástrofe, ou então teremos que deixar de usar frigoríficos....

Destaques V+