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Luta pelas agências europeias? Relocalização será decidida no outono

15 jun, 2017 - 14:38

Há já várias cidades candidatas a receber a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), incluindo Lisboa e Barcelona.

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A decisão sobre a relocalização das duas agências europeias com sede em Londres só deverá ser tomada no outono, disse esta quinta-feira fonte da presidência maltesa do Conselho da União Europeia (UE).

O processo de decisão, que estará na agenda do Conselho de Assuntos Gerais, na terça-feira, no Luxemburgo, passa para já pela definição de critérios para a escolha da futura localização das agências que deixarão a capital britânica na sequência do 'Brexit' (saída do Reino Unido da UE).

Segundo a mesma fonte, os líderes da UE deverão aprovar, na cimeira de 22 e 23, em Bruxelas, os critérios de base para a decisão, devendo esta ter lugar em outubro.

Há já várias cidades candidatas a receber a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), incluindo Lisboa e Barcelona.

Também a Autoridade Bancária Europeia (EBA) irá sair de Londres, no âmbito do 'Brexit'.

Precipitação, diz Bloco de Esquerda

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, considerou que houve "alguma precipitação" do Governo ao anunciar a candidatura da cidade de Lisboa a sede da Agência Europeia do Medicamento.

"Existe consenso para apresentação de uma candidatura forte, mas o que aconteceu foi uma precipitação do Governo, que decidiu que deveria ser Lisboa sem ter feito as conversas necessárias com o país, com as pessoas ligadas a esta área", disse Catarina Martins aos jornalistas durante uma visita ao bairro do Forte da Bela Vista, em Setúbal, depois de ter sido questionada sobre a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa).
A coordenadora do BE lembrou ainda que Portugal já tem duas agências europeias em Lisboa, o que poderá prejudicar a candidatura portuguesa para acolher também a EMA.
O ministro da Saúde afirmou na quarta-feira no parlamento que os "serviços fizeram um levantamento técnico" para averiguar que cidade teria possibilidade de tornar a candidatura mais forte, lembrando que há cerca de outras 20 candidaturas a receber a EMA.

Adalberto Campos Fernandes manifestou-se ainda um "adepto do processo de descentralização", mostrando disponibilidade para deslocar para fora de Lisboa "dois ou três serviços centrais" na área da saúde.

Na semana passada, em entrevista à Lusa, Campos Fernandes apelou para que a candidatura de Lisboa a sede da EMA fosse considerada uma candidatura nacional.

Comentários
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  • Se não vierem
    15 jun, 2017 lx 15:18
    para cá há que responsabilizar quem tem andado a fazer na praça publica, divisões bairristas e provincianas, sem olharem aos interesses do país!...e o mais anedótico é que viram o bico ao prego nas acusações!

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